Quem é Diogo Moreira, piloto que pode ser o próximo brasileiro no grid da MotoGP

Em seu quarto ano no Mundial de Motovelocidade, nome do brasileiro vem ganhando força na briga por uma vaga no grid da categoria rainha em 2026

Diogo Moreira, Italtrans Racing Team

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Desde a saída de Alex Barros em 2007, o Brasil vive um jejum de quase 20 anos sem um representante no grid da principal categoria do motociclismo mundial: a MotoGP. Muitos tentaram subir pela difícil escada de acesso à MotoGP, mas poucos sequer conseguiram se aproximar. Agora, em 2025, um nome desponta como o favorito para encerrar esta seca: Diogo Moreira.

Com apenas 20 anos, o piloto paulista vem ganhando cada vez mais destaque no cenário internacional e seu nome vem ganhando força como um potencial candidato ao grid da MotoGP em um futuro próximo.

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Nascido em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo em 23 de abril de 2004, Diogo iniciou sua trajetória no mundo do esporte a motor bem cedo, com apenas cinco anos, e longe dos autódromos.

Sua estreia foi nas pistas de terra, conquistando o terceiro lugar no Campeonato Amador de Motocross de 2009, na classe Mini 50cc. Ainda no mundo do Cross, Diogo seguiu coletando sucessos, com vice-campeonatos no Amador de Motocross e na Copa Brasil.

Em 2011, vieram os primeiros títulos. Com sete anos, ainda nas 50cc, Diogo conquistou o título da Copa São Paulo de Motocross e, em sua estreia no ArenaCross Brasil, terminou na sétima colocação.

Sua performance chamou a atenção do mundo do motociclismo, e isso lhe rendeu em 2012 um contrato com a Kawasaki Racing, que lhe rendeu bons resultados, como o título amador da Copa Interestadual de Motocross.

Além das marcas, Diogo chamou também a atenção de um dos maiores nomes do motociclismo brasileiro: Alex Barros. O ex-piloto da MotoGP convidou o jovem talento a trocar o Cross pelo asfalto e, com apenas 10 anos de idade, em 2015, conquistou o top 4 no Brasileiro de 250cc logo em sua estreia, correndo pela equipe de Barros.

Em 2016, Moreira migrou para a SuperBike Brasil, correndo nas classes Super Street 300, onde conquistou um top 3, e na CB500R, vencendo a última etapa. Neste momento, Alex, Diogo e sua família julgaram ser o momento ideal de trocar o Brasil pela Europa, em busca do sonho de correr na MotoGP.

Correndo pela tradicional equipe Monlau Competición, Diogo passou a competir na Espanha, e os resultados vieram de cara, fechando sua primeira temporada fora do Brasil, com apenas treze anos de idade, com o quarto lugar 85cc Cup.

Entre 2018 e 2021, Diogo seguiu crescendo nos rankings da motovelocidade, competindo nos principais campeonatos do Velho Continente, como a FIM European Talent Cup, a Moto3 Junior e a Red Bull Rookies Cup.

Foi em 2022 que Diogo fez sua estreia de vez nas categorias de acesso da MotoGP. E ele deixou sua marca. Correndo com uma moto da KTM, ele conquistou o sexto lugar logo em sua primeira corrida na Moto3, no GP do Catar. Foram duas temporadas na categoria, sendo o primeiro ano de adaptação, marcado por bons resultados e o título de Rookie do Ano.

No segundo, os bons resultados seguiram, incluindo dois pódios, um terceiro lugar em Portugal e um segundo na Argentina, e uma impressionante primeira vitória na Indonésia, que lhe credenciaram a uma promoção para a Moto2 em 2024.

Correndo com um chassi Kalex na equipe Italtrans, Diogo teve um ano de altos e baixos. Após estrear com uma 22ª posição no Catar, seus primeiros pontos na Moto2 veio com uma 14ª colação em Austin. Aos poucos, ele foi mostrando a adaptação à moto mais potente da classe, surpreendendo com um quarto lugar na Alemanha.

No segundo semestre, uma inflamação no apêndice tirou Diogo dos GPs da Emilia Romagna e da Indonésia. A partir do Japão, ele iniciou uma forte sequência de cinco corridas na zona de pontos, incluindo seu primeiro pódio na Moto2, com um terceiro lugar no encerramento da temporada em Barcelona, com uma belíssima ultrapassagem em cima do campeão Ai Ogura na última curva da última volta.

Em uma das notícias mais recentes, a Yamaha confirmou uma parceria com Diogo, fornecendo motos de treino para o brasileiro. Moreira contará com motos da marca japonesa para o off-road, como a YZ450F e o on road, como a YZF-R6 e YZF-R1.

A novidade vem para intensificar rumores que circulam desde o fim de 2025 de que a Pramac, equipe satélite da Yamaha na MotoGP, tem interesse em contratar o brasileiro para a temporada 2026, que deve marcar o retorno do Brasil ao calendário da principal categoria do motociclismo mundial após 22 anos.

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Guilherme Longo
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