Fórmula 1 GP dos Estados Unidos

Andretti já construiu carro com base na F1 2023 e fará teste no túnel de vento da Toyota de olho em entrada na categoria em 2025

Equipe quer entrar na categoria máxima antes mesmo da introdução das novas regras de motor e aerodinâmica; confira todos os detalhes no Motorsport.com

Michael Andretti, Andretti Autosport Honda

Homem-forte do projeto da Andretti Global para entrar na Fórmula 1 nos próximos anos, Michael Andretti revelou que sua organização já construiu um carro com base nas especificações da categoria em 2023 e irá testá-lo no túnel de vento da Toyota em Colônia, na Alemanha, de olho em um ingresso no grid da elite global do esporte a motor em 2025.

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Apesar da incerteza quanto à possibilidade de a Andretti participar da competição como 11ª equipe ou não, o grupo norte-americano seguiu executando seus planos e construiu um carro de acordo com as especificações da F1 2023.

Michael disse que o carro estará no túnel de vento da Toyota -- a estrutura foi usada pela McLaren até recentemente -- na próxima semana, enquanto o norte-americano continua a formar seu time com o objetivo de estar no grid já em 2025, e não em 2026.

Andretti Cadillac logo

Foto de: Andretti Autosport

Logotipo da Andretti Cadillac

"No momento, ainda estamos buscando 2025", disse Andretti à Sky Sports em meio à realização do GP dos Estados Unidos de F1, disputado neste fim de semana em Austin, no Texas.

"Nosso carro estará no túnel de vento na próxima semana, portanto, já temos um carro construído com as especificações de 2023. Estamos trabalhando duro e estamos formando uma escuderia, então, no momento, [a entrada] será em 2025, mas pode ser em '26... veremos", explicou Michael, explicando que a candidatura objetiva a presença na categoria ainda com o atual regulamento. Em 2026, novas regras entram em vigor na F1.

De qualquer forma, a Andretti ainda tem obstáculos a superar para que tenha sua entrada na elite global do automobilismo mundial aprovada. O aceite da FIA já foi dado, mas a postura é diametralmente oposta quando se observa a maioria dos times atuais, bem como a dona da F1, Liberty Media. As equipes não querem dividir o dinheiro de premiação com mais uma escuderia, enquanto a F1 quer cobrar US$ 600 mi de Michael.

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