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Dono de time da NFL e empresa do Catar negociam compra de parte da F1

De acordo com relatório da Financial Times, empresa RSE Ventures, cujo o chefe é o proprietário do Miami Dolphins, time da NFL irá unir forças com o Catar para comprar parte da Fórmula 1.

Largada: Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team lidera
Jean Todt
Bernie Ecclestone
Bernie Ecclestone
Donald Mackenzie, CVC Capital Partners Managing Partner, Co Head of Global Investments com Bernie Ecclestone,
Pastor Maldonado, Lotus F1 Team
Largada: Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 Team lidera
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06 e colega de equipe Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06 batalham pela liderança no começo da corrida
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06
Romain Grosjean, Lotus F1 E23 e Felipe Nasr, Sauber C34 batalham por posição

A RSE Ventures, empresa cujo o proprietário é Stephen Ross, dono do Miami Dolphins, time de futebol americano da NFL, em união com uma empresa do Catar estão negociando uma compra de 35, 5% das ações da Fórmula 1, que pertencem ao Grupo CVC (Citigroup Venture Capital). Segundo o relatório divulgado pela Financial Times.

O artigo sugere que os dois partidos estão negociando um acordo de US$ 7 ou 8 bilhões e que o objetivo final é que o Catar detenha 100% dos direitos da categoria. No entanto, o relatório acrescenta que não foi feita nenhuma proposta formal, pois o todo processo ainda está sendo realizado.

A sugestão é que com o escândalo da FIFA sobre a Copa do Mundo de 2022, o Catar decidiu acelerar os planos de ter investimentos na Fórmula 1, o que inclui uma etapa do mundial no país.

Dois gigantes unindo forças

Com 75 anos de idade, Stephen Ross, da RSE é mais conhecido por possuir o Miami Dolphins, time que compete na NFL, principal liga de futebol americano dos Estados Unidos. Seu portfólio inclui também outras empresas como o Guinness de Futebol Internacional da Copa dos Campeões, e também a Fanvision, um dispositivo portátil de TV, empresa que esteve envolvida com a F1, até dois anos atrás.

A Qatar Sports Investments (QSI) é autoridade nos investimentos esportivos no país, cuja a riqueza é soberana. A QSI é mais conhecida por ser proprietária do clube francês Paris Saint German, enquanto curiosamente QIA (Qatar Investiments Authotity), o qual a QSI faz parte, também detém 17% do Grupo VW (Volkswagen), que há tempos também está de olho nos investimentos da F1.

O lance do Grande Prêmio do Catar

Em fevereiro, Nasser bin Khalifa al-Attiyah, piloto de rali, que também é a vice-presidente da FIA de esportes do Oriente Médio desde dezembro de 2013, disse que um contrato para o Catar receber a F1 estava prestes a ser concluído. Com isso o Oriente Médio receberia o terceiro GP na região.

"Estamos prestes a assinar contratos para organizar uma corrida de Fórmula 1. Temos que concluir todas as etapas e existem apenas alguns detalhes antes da assinatura oficial", disse Al-Attiyah à agência de notícias AFP.

Em 2012, a CVC vendeu parte de suas ações da F1 para as empresas Black Rock, Norges Bank e Waddell & Reed.

Alguns críticos sugerem que essas operações estejam sendo realizadas por um preço abaixo do mercado, para que Bernie Ecclestone, que ainda detém 5% das ações da categoria, consiga comprá-las de volta.

 

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