Dono de time da NFL e empresa do Catar negociam compra de parte da F1
De acordo com relatório da Financial Times, empresa RSE Ventures, cujo o chefe é o proprietário do Miami Dolphins, time da NFL irá unir forças com o Catar para comprar parte da Fórmula 1.
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A RSE Ventures, empresa cujo o proprietário é Stephen Ross, dono do Miami Dolphins, time de futebol americano da NFL, em união com uma empresa do Catar estão negociando uma compra de 35, 5% das ações da Fórmula 1, que pertencem ao Grupo CVC (Citigroup Venture Capital). Segundo o relatório divulgado pela Financial Times.
O artigo sugere que os dois partidos estão negociando um acordo de US$ 7 ou 8 bilhões e que o objetivo final é que o Catar detenha 100% dos direitos da categoria. No entanto, o relatório acrescenta que não foi feita nenhuma proposta formal, pois o todo processo ainda está sendo realizado.
A sugestão é que com o escândalo da FIFA sobre a Copa do Mundo de 2022, o Catar decidiu acelerar os planos de ter investimentos na Fórmula 1, o que inclui uma etapa do mundial no país.
Dois gigantes unindo forças
Com 75 anos de idade, Stephen Ross, da RSE é mais conhecido por possuir o Miami Dolphins, time que compete na NFL, principal liga de futebol americano dos Estados Unidos. Seu portfólio inclui também outras empresas como o Guinness de Futebol Internacional da Copa dos Campeões, e também a Fanvision, um dispositivo portátil de TV, empresa que esteve envolvida com a F1, até dois anos atrás.
A Qatar Sports Investments (QSI) é autoridade nos investimentos esportivos no país, cuja a riqueza é soberana. A QSI é mais conhecida por ser proprietária do clube francês Paris Saint German, enquanto curiosamente QIA (Qatar Investiments Authotity), o qual a QSI faz parte, também detém 17% do Grupo VW (Volkswagen), que há tempos também está de olho nos investimentos da F1.
O lance do Grande Prêmio do Catar
Em fevereiro, Nasser bin Khalifa al-Attiyah, piloto de rali, que também é a vice-presidente da FIA de esportes do Oriente Médio desde dezembro de 2013, disse que um contrato para o Catar receber a F1 estava prestes a ser concluído. Com isso o Oriente Médio receberia o terceiro GP na região.
"Estamos prestes a assinar contratos para organizar uma corrida de Fórmula 1. Temos que concluir todas as etapas e existem apenas alguns detalhes antes da assinatura oficial", disse Al-Attiyah à agência de notícias AFP.
Em 2012, a CVC vendeu parte de suas ações da F1 para as empresas Black Rock, Norges Bank e Waddell & Reed.
Alguns críticos sugerem que essas operações estejam sendo realizadas por um preço abaixo do mercado, para que Bernie Ecclestone, que ainda detém 5% das ações da categoria, consiga comprá-las de volta.
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