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F1 ainda não descartou corridas classificatórias, que deve voltar ao debate em 2021

Ross Brawn afirmou que a ideia não foi totalmente descartada e, com a mudança nas regras para 2021, voltará à mesa

Lando Norris, McLaren MCL34, leads Valtteri Bottas, Mercedes AMG W10, Max Verstappen, Red Bull Racing RB15, Daniil Kvyat, Toro Rosso STR14, Pierre Gasly, Toro Rosso STR14, Daniel Ricciardo, Renault F1 Team R.S.19, and the remainder of the field at the start

Apesar da proposta de fazer corridas classificatórias com grid invertido em 2020 ter caído por terra após a Mercedes ter se colocado contra a proposta, os chefes da Fórmula 1 ainda não desistiram de tentar introduzir a novidade da categoria, que pode ser uma novidade para o próximo ano.

A proposta, apresentada há algumas semanas em reunião entre a F1, FIA e as equipes, chegou a ter apoio da maioria das equipes, mas foi rejeitada porque precisava de apoio unânime para ser aprovada. Nove das dez equipes foram a favor, com a Mercedes justificando que poderia afetar os resultados da equipe ao longo do ano.

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Mas a F1 terá uma nova estrutura de governança no próximo ano, onde apoio unânime não será mais necessário para realizar mudanças no regulamento, o que aumenta a possibilidade do projeto ser aprovado.

Falando ao site oficial da F1, o diretor esportivo da categoria, Ross Brawn, deixou claro que as discussões sobre o tema acontecerão novamente no próximo ano.

"As corridas de classificação com grid invertido voltarão à pauta no próximo ano", disse. 

Outra ideia que foi rejeitada pela F1 foi a possibilidade de permitir um sistema de descartes na pontuação para esse ano, devido ao risco de equipes ou pilotos não poderem competir a temporada completa por causa do coronavírus.

Brawn disse que, apesar de ter boas razões para apresentar a mudança, havia muito risco das equipes manipularem as provas de um modo que afetaria o espetáculo.

"Nós discutimos em um momento a possibilidade de fazer descarte de um ou dois resultados sob as atuais circunstâncias", explicou. 

"O problema é que as equipes poderiam jogar com isso. Eles poderiam descobrir como tirar vantagem da oportunidade e talvez abandonar uma prova onde não pontuariam".

"Isso seria ruim para a Fórmula 1. Então concluímos, particularmente, que como será uma temporada mais curta, é melhor deixar tudo como está".

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