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F1 diz que criou simulador próprio para testar formação de grids

Categoria estuda mudar procedimento de largadas e para isso faz simulações em vez de utilizar testes em eSports

Cars roll off the grid

A Fórmula 1 criou seu próprio simulador para testar como fará seus grids no futuro, tendo inicialmente considerado o uso de eSports para testar possíveis ajustes.

Pat Symonds, diretor técnico vencedor de títulos na F1, trabalha para o campeonato hoje como líder de vários projetos, tentando encontrar maneiras de melhorar a qualidade das corridas.

No ano passado, Symonds disse que a F1 estava avaliando uma mudança da estrutura um a um no grid e tinha como objetivo testar isso no mundo do eSports. Porém, em vez de usar o eSports, Symonds revelou no Autosport International Show deste ano que a abordagem da F1 havia mudado.

"Queremos tomar nossas decisões com base em evidências", disse Symonds. "Ao longo dos anos, nos movemos para essa formação de grid escalonada de oito metros”.

"Perguntamos a nós mesmos o que aconteceria se aproximássemos os carros e os colocássemos lado a lado novamente – talvez não quatro e três por fila como costumavam ser, mas dois a dois.”

"Quando você quer simular algo assim, se você simplesmente faz isso como um problema de física, você obtém uma resposta trivial: se você deixa os carros mais próximos uns dos outros e todos aceleram na mesma velocidade, eles chegam na primeira curva mais próximos.”

"Isso não é o que você quer saber. O que você quer saber é o que realmente vai acontecer. Então, nós construímos uma simulação que usa inteligência artificial, mas também podemos colocar um humano dentro."

A F1 trabalhou duro para construir sua plataforma eSports ao lado do jogo oficial.

No entanto, o Motorsport.com entende que simplesmente usar o jogo oficial de F1 para testar mudanças como corridas de grid invertido não era uma opção viável, porque a situação não refletiria com a realidade.

O impacto do 'ar sujo' de seguir outro carro é reduzido no F1 2018 para torná-lo uma melhor experiência.

Symonds explicou que o método da F1 funciona com 19 carros controlados por inteligência artificial e um que é controlado por humanos. Eles correm "50 corridas de duas voltas".

Fazer isso permite que eles analisem estatisticamente todas as posições dos carros em todos os momentos. “Então podemos dizer, quando fizemos isso no grid nós teremos 3% a mais de acidentes, conseguiremos 5% a mais de ultrapassagens, conseguiremos 20% a mais de disputas".

Symonds reiterou seu desejo de evitar erros, como a mudança no formato de qualificação para a F1 de 2016. "Queremos nos afastar daqueles velhos tempos e trabalhar de maneira muito mais científica", disse ele.

Pat Symonds on the Autosport Stage

Pat Symonds on the Autosport Stage

Photo by: Paul Foster

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