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Ferrari celebra volta do V6 e se opõe a motor híbrido na F-1

Domenicali revela ao TotalRace que F-1 discute adoção de unidades elétricas para andar a velocidades baixas no pitlane

Carros silenciosos no pitlane? Stefano Domenicali é contra

No final das contas, a Ferrari fez valer o seu desejo. Em 2013, ao invés dos motores de 4 cilindros em linha, a FIA acabou optando pelo uso dos V6. Falando ao TotalRace, Stefano Domenicali admitiu que a mudança só ocorreu depois que outras equipes se alinharam ao pensamento dos italianos. Ele também destaca a importância do ruído para os torcedores da categoria para justificar a decisão e se mostra contra a adoção de motores elétricos para serem usados no pitlane, uma discussão que está em pauta na categoria. Confira:

Você está satisfeito com a escolha dos motores V6 para 2013?
Sim, acho que foi a decisão correta. É um motor melhor do ponto de vista da competição e, para a Ferrari, é uma unidade mais em linha com os nossos produtos. Esse processo começou com uma discussão com os fabricantes de motores. Não só com os que estão na F-1 mas também com os que sinalizaram para a FIA um interesse em entrar na categoria. Depois de vários estágios de discussão, ficou claro no final do ano passado que só nós éramos contra os motores de 4 cilindros em linha. Mas desde então a situação mudou, porque esta é a natureza das coisas e surgiram novos elementos na mesa. Outros fabricantes também passaram a se opor a esta alternativa e se mostraram favoráveis ao V6.

A questão do som dos motores também pesou?
Sim. Você escuta os carros da GP3, parece que eles não fazem barulho. E o som é um valor importante para os torcedores, não precisamos mentir aqui. A Fórmula 1 pode ser um grande desafio tecnológico, mas não é esse o motivo que traz fãs e televisão para os circuitos. Uma das coisas que se discute agora é sobre motores elétricos para andar no pitlane. Eu sou frontalmente contra. Se tirarmos o elemento de paixão do esporte, podemos ir correr nas pistas de testes das montadoras sem torcida para fazermos nosso trabalho. O ruído faz parte do jogo! Quando eu era moleque, por exemplo, eu sempre prendia uma carta no aro das rodas da minha bicicleta para fazer mais barulho! Essa questão da importância do som é algo que o promotor (Bernie Ecclestone) está colocando em pauta e eu concordo com ele nisso.

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