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Entrevista

Lorenzo: pilotos da MotoGP são mais corajosos que os da F1

Em entrevista exclusiva para o Motorsport.com, Jorge Lorenzo revela detalhes do teste com a Mercedes em Silverstone, em outubro

Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Jorge Lorenzo, Mercedes AMG F1 W05
Roger Federer, Tennis Player with Jorge Lorenzo, Ducati Team

Em outubro deste ano, Jorge Lorenzo realizou um sonho: pilotar um carro de Fórmula 1. O espanhol teve a chance de testar o W05, carro com o qual Lewis Hamilton conquistou o título de 2014, em Silverstone - pista que sedia o GP da Grã-Bretanha, tanto na F1 quanto na MotoGP

No último final de semana, Lorenzo esteve no GP de Abu Dhabi, como convidado da Mercedes para acompanhar a decisão da temporada. Durante o final de semana, o tricampeão da MotoGP atendeu o Motorsport.com e concedeu uma entrevista exclusiva.

Confira:

Como foi o teste?

A potência do motor impressiona, mas a aderência nas curvas é que chama a atenção. Você pode frear muito tarde, pois há aderência. Nas curvas rápidas, o downforce e a aderência mecânica do carro são fantásticas.

A primeira curva na Fórmula 1: na MotoGP, fazemos em terceira marcha; com a F1, você faz em sétima marcha, quase com o pé cravado no acelerador. A diferença é enorme.

Esperava um carro muito mais difícil de guiar, pois andei com um carro de F2 dois dias antes, em Snetterton e era um carro muito complicado - o motor era muito nervoso e a direção dura demais"

Quando eu fui para o simulador da Mercedes, eu pensei 'nossa, isto é muito mais fácil'. Talvez o simulador fosse fácil e a realidade muito mais dura, mas não.

Andei com o carro e a direção é macia, a potência é entregue com consistência. Pensei que o risco de perder o controle e rodar nas curvas seria grande, mas a aderência estava ali e foi muito fácil andar rápido.

Você conseguiu ser veloz desde o início?

Comecei tranquilo, sem forçar. Não queria fazer nenhuma bobagem e causar problemas. Na última saída para a pista dei o meu máximo e fiz tempos de volta bastante satisfatórios.

Em que aspectos você encontrou mais tempo de volta?

Parece-me que é relativamente fácil fazer uma volta rápida com pneus novos, o problema é ficar uma hora e meia no mesmo nível e ritmo com pneus usados, pois o carro não tem o mesmo nível de aderência.

É isso, creio, que separa os novatos e os não-profissionais da F1 dos profissionais. Normalmente, pilotos da MotoGP conseguem ser relativamente velozes quando andam com um carro. O nível seguinte, entretanto, é ficar uma hora e meia em temperatura alta, sem perder a concentração e permanecer consistente durante tantas voltas.

Fisicamente, como foi a experiência?

Mais fácil do que eu imaginava, mas para mim seria muito difícil ficar uma corrida inteira com a mesma velocidade e precisão.

Mas, como eu disse, a direção é suave e a entrega de potência é progressiva, então você pode relaxar um pouco a cabeça no carro. Sem esses suportes laterais seria complicado demais.

Você pensa em fazer novos testes na F1?

Se eles me derem uma nova oportunidade e eu tiver tempo, com certeza gostaria de repetir a dose. Vamos ver no futuro. Gostaria de testar em outra pista, para ver a evolução do carro.

Você se encontrou com os controles no volante? Há botões demais em um carro de F1?

Sim, é uma das coisas mais difíceis. Na MotoGP, temos dois botões - um para o controle de tração e outro para o freio motor. Na F1, você tem de 30 a 40 botões.

Usei dois ou três, mas aprender a usar os demais durante uma corrida é o mais complicado. Há 30, 40 anos, eles tinham o volante e a caixa de câmbio. Lidar com todos os comandos é a coisa mais difícil para um piloto de F1 atualmente, comparando com o passado.

Você sonhou em algum momento ser piloto de F1?

Não. Meu pai era mecânico de motos quando era mais jovem e foi piloto amador. A paixão dele era moto, não carro.

Nós não éramos ricos, então meu pai começou a construir uma moto para o meu tamanho e comecei a andar com três anos. Sem meu pai, jamais seria piloto. Sou o que sou por causa dele.

Você disputou uma prova de GT há alguns anos.

Sim, minha primeira corrida de carro foi em 2010. Corri as 3 Horas de Aragón com um Fiat 500. Depois, assumi o volante de um Seat Leon e disputei as 24 Horas de Montmelo (Barcelona), vencendo em nossa categoria.

Há três anos, estive aqui e disputei as 12 Horas de Abu Dhabi, com uma Ferrari 458, também vencendo em nossa categoria.

Você fará mais corridas de carro no futuro?

Estou bastante ocupado no momento, mas quando me aposentar da MotoGP pretendo fazer mais corridas de carro.

Qual o apelo dos carros de corrida?

A adrenalina é a mesma, mas é algo diferente. Você é jornalista, quando chega em casa não quer escrever. Comigo é a mesma coisa, quando estou em casa não quero pilotar motos, quero pilotar outras coisas.

A sensação de estar no limite é a mesma?

Depende dos pneus, mas você perde menos tempos de volta em uma moto do que em um carro quando os pneus se desgastam. Em um carro com pneus usados você é muito mais lento, pois você tem quatro rodas em vez de duas. Entretanto, é impressionante o quanto você consegue ser rápido em um carro com pneus novos.

Quem tem mais culhões, pilotos de F1 ou de MotoGP?

A segurança de um F1 atingiu um nível muito alto, com o cockpit e todas as proteções. As motos também evoluíram neste sentido, mas quando você cai o seu corpo é o chassi. Você vai ao chão com o corpo, então é muito mais fácil se contundir em uma moto.

Em condições normais, é muito difícil se machucar seriamente em um carro de F1. Neste aspecto, creio que nós na MotoGP temos mais coragem.

Qual foi o feedback que os engenheiros da Mercedes deram para você?

Creio que eles ficaram impressionados com o dia no simulador, pois consegui andar rápido desde o início, então eles me colocaram em simulação de pista molhada para que eu sentisse alguma dificuldade, pois no seco foi muito fácil.

Na pista, eles também se mostraram impressionados com o fato de que, com apenas algumas horas de prática, um piloto inexperiente estava próximo do limite.

Como você acha que um piloto de F1 se sairia na MotoGP?

Em um dia? Creio que seria muito mais complicado fazer bons tempos de volta para eles do que foi para mim na F1, é mais difícil.

Em um carro de F1, você se sente protegido e sabe que se sofrer um acidente seu corpo não vai ao chão. Além disso, em uma moto o equilíbrio é muito mais importante, pois se você não tem equilíbrio na moto você cai. Você precisa se mexer bastante, enquanto no carro você fica praticamente na mesma posição o tempo todo.

Na moto você tem a sensibilidade nas mãos, mas precisa mexer o corpo todo e o seu peso é fundamental para o resultado final em termos de performance.

Entrevista por Jonathan Noble

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