Meta da HRT é ficar a pelo menos 5% dos carros de ponta
Chefe da equipe, Luis Perez-Sala revela dificuldades com projeto inicial e cuidado para não gastar demais com novas peças
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O chefe da HRT, Luiz Perez-Sala, revelou que a meta da equipe está longe de chegar à segunda fase da classificação: para o espanhol, uma meta real é ficar a pelo menos 5% dos melhores tempos do Q1.
“Para mim, o sucesso seria manter a confiabilidade e melhorar nossa performance um pouco mais. O objetivo é ficar entre 104 e 105% (do melhor tempo do Q1) e termos o projeto para 2013 preparado. Se atingirmos isso, ficaria satisfeito.”
Perez-Sala revelou que atrasos no projeto inicial do carro deste ano colocaram em dúvida o nível de performance que o time de Pedro de la Rosa e Narain Karthikeyan teria.
“Acho que, no geral, o F112 é um carro que acabou sendo bom, dada a maneira como tudo começou. No inverno, tinha muitas dúvidas, porque o carro nos foi dado e não tivemos tempo suficiente para revisá-lo. Os procedimentos e prazos não eram os normais e isso nos forçou a acelerar para recuperar o tempo perdido.”
“Mas mesmo com esses obstáculos, o carro obteve bons resultados. Tem uma boa base e isso é sua maior força. É um carro confiável e com boa resistência mecânica, além de oferecer muitas possibilidades para seu desenvolvimento. Diria que estamos em 50% de seu potencial e ainda podemos extrair outros 50%, principalmente na aerodinâmica.”
O dirigente explicou que a equipe precisa estudar muito bem antes de produzir novas peças para o carro, já que não tem dinheiro sobrando para cometer equívocos.
“Temos algumas novidades preparadas para o GP de Cingapura. Como uma equipe pequena, não podemos nos dar ao luxo de ter novas peças a cada duas ou três corridas porque o custo é muito alto. Além do estudo aerodinâmico, você tem de produzir as pesas, o que também implica em muito tempo perdido. Temos de tirar o máximo de qualquer mudança e ter uma idéia muito clara da direção que queremos tomar para que esses upgrades sejam produtivos.”
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