Diogo Moreira se aproxima de acordo com Honda para estrear na MotoGP em 2026
Segundo apurado pelo Motorsport.com, brasileiro está fechando detalhes de acordo para correr com a satélite LCR, mas com contrato de fábrica
O Brasil está próximo de retornar à MotoGP. Segundo apurado pelo editor de MotoGP do Motorsport.com, Oriol Puigdemont, Diogo Moreira está próximo de fechar um contrato com a Honda, que garantiria sua estreia na classe principal do Mundial de Motovelocidade em 2026, correndo pela satélite LCR. O acordo deve ser assinado já nos próximos dias, durante a passagem da categoria pelo Balaton Park, na Hungria.
A chegada de Diogo Moreira à LCR significará a saída de Somkiat Chantra, que tem sido muito criticado desde que fez sua estreia na MotoGP pela falta de performance, além de estar afastados das últimas corridas por conta de uma lesão.
O Motorsport.com apurou que a saída do tailandês também significará o fim da Idemitsu como patrocinador do projeto de uma das motos da equipe de Lucio Cecchinello. O Projeto Idemitsu tinha como objetivo colocar pelo menos um piloto de origem asiática (preferencialmente japonês) em uma das motos da marca.
"Nos próximos dias vou me sentar com meu empresário e minha equipe, e veremos quais são as opções", disse o piloto durante o fim de semana do GP da Áustria, onde conquistou sua segunda vitória na temporada.
Moreira tinha duas propostas na mesa para correr na MotoGP em 2026. Uma da Honda e a outra da Yamaha. Por um certo período, parecia que a Yamaha estava na frente na disputa, com uma oferta para que o brasileiro corresse pela equipe satélite Pramac, dividindo a garagem com o bicampeão do Mundial de Superbike Toprak Razgatlioglu. Porém, a HRC realizou uma ofensiva nos últimos dias que levou Moreira a optar pela fabricante da Tóquio, com um acordo que o coloca como piloto de fábrica.
O Motorsport.com apurou que o projeto oferecido pela Honda estipula um contrato de longo prazo, provavelmente de três anos, com um primeiro ano de adaptação (2026). A ideia é que o brasileiro esteja aclimatado à MotoGP quando o novo regulamento técnico entrar em vigor, com protótipos de 850cc substituindo as atuais máquinas de 1000cc.
A medida é estratégica para a fabricante japonesa do ponto de vista esportivo - Moreira está atualmente está 35 pontos atrás do líder na classificação da Moto2 -, mas também para o ponto de vista promocional, já que a contratação acontece às vésperas do retorno do campeonato ao Brasil.
Esse resultado tem outras consequências. A primeira delas é a potencial permanência de Jack Miller com a Yamaha, para continuar vestindo o traje da estrutura da Pramac, pelo menos em 2026. O australiano, cortejado pela Honda e pela Ducati para correr no WSBK, parece ter mais força para permanecer na categoria do que Miguel Oliveira, seu companheiro de equipe. O português, que inicialmente assinou um contrato até o fim de 2026, seria prejudicado por uma cláusula de desempenho.
Ouça versão áudio do PÓDIO CAST pós-vitória de Diogo Moreira na Áustria:
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