Americano vê F4 Brasil “competitiva” em estreia; categoria tem “custo-benefício” atraente, segundo direção

Nascido nos EUA, mas criado na Tailândia, Carl Bennett é uma das atrações do fim de semana de Interlagos, em segunda etapa válida pela temporada de 2023

Carl Bennett

A Fórmula 4 Brasileira está de volta a Interlagos neste fim de semana, com a realização da segunda etapa de 2023. Uma das novidades é a participação do piloto americano-tailandês Carl Bennett, que compete em tempo integral na F4 Espanhola.

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Enquanto o campeonato na Europa só retorna no final de setembro, ele não perdeu tempo e optou pelo Brasil como parte do planejamento de carreira, além de não ficar parado por tanto tempo.

Ao Motorsport.com, Bennett comentou como surgiu a chance de estar em São Paulo, bem como o seu foco neste momento da carreira, aos 18 anos de idade.

“Foi tudo confirmado rapidamente. Não havia planos de vir aqui até as férias de verão começarem e estávamos procurando por mais algum tempo para estar no carro e coisas assim.”

“Definitivamente, estou focado no autoaperfeiçoamento. Parte da razão pela qual viemos aqui é porque é competitivo e é o melhor ambiente para mim. Eu diria que um pódio seria bom, mas no momento, veremos, só fiz duas sessões de treinos até agora e todos estão muito rápidos.”

“Para minha carreira, qualquer coisa com motor, estou feliz, mas meu objetivo no momento, é a Fórmula 1. Então, estou focado nisso agora e certificando-me de me desenvolver ao máximo possível.”

Bennett, que também tem a carreira gerida pela A14 Management, de Fernando Alonso, explicou o motivo pelo qual corre com a bandeira tailandesa, mesmo nascendo nos Estados Unidos.

“Meu pai é dos Estados Unidos e minha mãe é da Tailândia. Na verdade, nasci nos Estados Unidos, mas vivi a maior parte da minha vida na Tailândia, até os 14 anos. Depois disso, voltei para os EUA, mas corro sob a bandeira tailandesa. E, com certeza, quero que as pessoas também me reconheçam como um piloto tailandês-americano.”

Carl Bennett

Carl Bennett

Photo by: Duda Bairros

Portas abertas aos ‘gringos

Bennett não é o primeiro estrangeiro a competir na F4 Brasil, que teve sua primeira temporada em 2022. O argentino Francisco Soldavini completou uma etapa no campeonato do ano passado.

Independentemente da nacionalidade, a cúpula da categoria abre as portas do campeonato de monopostos e tem alguns trunfos na mão.

“Em termos técnicos de equipamento estamos equivalentes ao que tem de melhor hoje no mundo”, disse o líder da F4 Brasileira Gastão Fráguas. “Então, não é que ele vai correr aqui com algo diferente. Ele sabe que aqui vai ter o mesmo equipamento que o de lá de fora.”

“Segundo, o nosso modelo de negócio. A gente conseguiu estruturar de uma forma que o custo-benefício é consideravelmente mais baixo que lá. Em termos de evento, nem se fala. Um evento como o nosso não tem.”

“Se você juntar todo esse pacote mais essa etapa junto com a F1, que vai ser também uma vitrine muito importante para divulgação, para as pessoas conhecerem o que está sendo feito aqui, a categoria está no caminho certo e essa tendência de começar pilotos de outros países, tende só a crescer também.”

Falando sobre “custo-benefício”, o Motorsport.com apurou que uma temporada completa da F4 Brasileira ‘custa’ R$ 1,2 milhão. O pacote inclui todas as seis rodadas triplas do campeonato, com três jogos de pneus – um a mais que em 2022 -, além de 10 dias de treinos. Como ocorre na grande maioria das categorias, poderá haver um custo adicional sobre acidentes ocasionados pelos pilotos. Esse pacote equivale a quase US$ 245 mil ou $ 223 mil euros.

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