Dakar: Moraes fala do "sonho virando realidade" em correr pela Toyota e do orgulho em representar o Brasil
Mesmo com os problemas no penúltimo dia que comprometeram o que seria seu segundo pódio em dois anos, brasileiro tira pontos positivos da participação
Nono colocado em sua segunda participação no Dakar, e em sua primeira como piloto oficial da Toyota, o brasileiro Lucas Moraes falou sobre a tarefa difícil de substituir Nasser Al-Attiyah na montadora para vencer o rally, apesar de que "ninguém será capaz de substituir" o catariano, destacando o "sonho virando realidade" em defender a marca japonesa e a bandeira brasileira.
Vencer o Dakar é o sonho de qualquer piloto do mundo, mas é algo que poucos conseguem conquistar. Seja por qualidade ou sorte, é preciso também o apoio de uma grande equipe, como a Toyota, que deu a Al-Attiyah três troféus Touareg nas últimas seis edições.
Porém, a montadora não contou com o catariano neste ano e, em seu lugar, buscou alguém jovem, que impressionou em sua estreia na corrida mais dura do mundo: Lucas Moraes, um brasileiro que mostrou do que é capaz ao surpreender o mundo com a terceira posição em 2023 contra todas as lendas do rally.
Quando o Motorsport.com conversou com Lucas sobre o que significava representar sua equipe e substituir um pentacampeão do Dakar, ele disse: "É uma honra representar a Toyota Gazoo Racing, que é uma das, se não a melhor equipe. Estar no lugar de Nasser é uma grande responsabilidade, mas sei que ninguém será capaz de substituí-lo".
"Ele é um pentacampeão e um dos melhores aqui, mas é uma honra dar o meu melhor e trazer bons resultados", disse o brasileiro, que venceu uma especial em 2024, a primeira de um piloto do país entre os carros. "Vencemos um estágio, o que foi impressionante".
Uma das coisas mais interessantes de sua história é como recebeu o convite: "As conversas começaram quando surgiram as notícias da saída de Nasser, pouco após o fim do último Dakar. Quando eu recebi a ligação de Alain [Dujardyn, diretor da Toyota], foi um sonho virando realidade".
Porém, Lucas fica com o aspecto mais importante para o automobilismo brasileiro: "No ano passado, quando subi ao pódio, foi uma honra representar meu país, porque isso nunca tinha acontecido antes. Pude fazer isso, e essa semana também, porque venci o terceiro estágio e, por isso, recebi muitas mensagens. É ótimo representar essa bandeira".
Moraes teve ainda a ajuda do copiloto Armand Monleón, um espanhol que sabe o que faz: "Ele é um dos melhores, nos demos muito bem. Até aqui foi ótimo. Ele tem muita experiência com as motos, é muito técnico e preciso na navegação, o que é importante, porque me dá confiança".
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