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DTM cogita usar regras GTE como plano B para o futuro

Categoria alemã estuda possibilidade de usar o mesmo regulamento do WEC e IMSA caso não consiga estabelecer parceria com o Super GT japonês

Marco Wittmann, BMW Team RMG, BMW M4 DTM

O DTM considera adotar as regras GTE como plano B caso a intenção de dividir a plataforma com o Super GT não dê certo, apurou o Motorsport.com.

O anúncio surpresa de que a Mercedes sairia do DTM ao fim de 2018 reacendeu a intenção que estava estagnada de alinhar as regras com o Super GT japonês a partir de 2019.

Demonstrações foram realizadas em Hockenheim e Motegi no ano passado com carros de ambas as categorias, com o presidente do ITR, Gerhard Berger, declarando sua intenção em trabalhar com a organização do Super GT para criar regras comuns e realizar uma corrida entre as duas séries.

Contudo, o Motorsport.com entende que o interesse das fabricantes japonesas envolvidas com o Super GT – Nissan, Honda e Lexus – em se juntar a BMW e Audi no DTM é pequeno.

Isso significa que as chances da categoria encontrar um terceiro fabricante para 2019 são, no momento, altamente improváveis.

Diante desse cenário, acredita-se que o ITR esteja considerando uma rota alternativa que poderia ser adotada em 2020: usar o regulamento GTE que é utilizado tanto pelo WEC quanto pela IMSA, dos Estados Unidos.

“As pessoas já estão chamando de ‘GTM’ por brincadeira”, disse o chefe da Porsche no GT, Frank-Steffen Walliser, ao Motorport.com.

“Um campeonato alemão com carros GT é algo que podemos imaginar, claro. Os carros da GTE podem fazer corridas mais curtas, com ou sem reabastecimento, com ou sem trocas de pneus.”

“Tudo é preparado, tudo é possível imediatamente. Se as montadoras querem isso? Não sei.”

Uma mudança para as regras GTE permitiria que a BMW continue na categoria com seu M8 GTE, além de abrir a possibilidade de fabricantes como Porsche, Ferrari, Ford, Aston Martin e Corvette.

A Audi, enquanto isso, seria obrigada a produzir carros GTE ou deixar o campeonato.

“O GTE da FIA é padrão”, continuou Walliser. “Até há carros clientes, pelo menos de três fabricantes [Corvette, Ferrari e Porsche].”

“Os carros da GTE conseguem sobreviver a colisões, e a aerodinâmica não é tão sensível a ponto de, se uma peça faltar, você não conseguir continuar.”

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