DTM pode sobreviver sem a Mercedes, diz Berger
Presidente acredita que categoria pode continuar com apenas dois fabricantes, após anúncio da saída da Mercedes
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Gerhard Berger, que assumiu o comando do DTM no início de 2017, viu na semana passada o anúncio de que a Mercedes deixará a categoria ao término do campeonato de 2018, optando por focar na Fórmula E.
"Para todos, o anúncio foi uma grande surpresa", disse Berger ao Motorsport.com. "Agora todos têm a sensação de que demorará três ou quatro semanas para ver o que sentimos, para nos acalmar e ver quais são os passos certos a fazer."
"Mas durante muitos anos [de 2006 a 2011], o DTM funcionava com dois fabricantes, a Mercedes e a Audi, e não vejo nenhuma razão para que não funcione novamente."
"Também temos um ano e meio para conseguir um outro fabricante."
A chave para isso poderia ser a adoção da nova fórmula de motor turbo de dois litros para 2019, que já é usada no Campeonato Super GT do Japão e facilitaria a entrada de um dos fabricantes da série, Lexus, Nissan ou Honda.
"Estávamos apenas nas discussões finais sobre o conceito de powertrain certo", disse Berger. "E eu diria que o turbo de dois litros e quatro cilindros estava na pole position."
"Mas agora, tudo está parado por enquanto, acho que saberemos no final de agosto, sobre a direção em que nos mudamos."
Berger também minimizou a especulação de que o DTM poderia adotar uma versão dos atuais regulamentos da GT3, talvez com algumas das limitações de desempenho dos carros.
"Acho que queremos agora é lidar com essa situação", disse ele. "Eu tinha uma ideia muito clara do que é o caminho certo até uma semana atrás, quando a Mercedes ainda estava no barco."
"Há muitas ideias diferentes e tenho que dizer que o conceito dos carros DTM atuais é brilhante, mas veremos o que temos que fazer."
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