Goldner consegue mais um top-10 no Desafio Virtual das Estrelas
Representante da Shell nos simuladores termina primeira prova em sexto lugar, a segunda em 11º e faz balanço positivo do primeiro contato com carros de fórmula
Na noite de quarta-feira (13) Erick Goldner, piloto oficial de automobilismo virtual da Shell, conseguiu mais um top-10 na última etapa do Desafio Virtual das Estrelas, no autódromo virtual de Interlagos.
O piloto voltou a correr no traçado em que conquistou vaga na Academia de pilotos da Shell em prova das estrelas da Porsche Cup. Erick, que é especialista em carros GT colocou as cores da Shell no top-10 em todas as corridas desde então.
Largando em 13º na primeira prova, ele teve dificuldades na largada, seu carro perdeu tração depois da luz verde, o que causou a perda de cinco posições. Seguindo um traçado externo na freada do S do Senna, ele escapou de um acidente com vários pilotos na primeira curva, fazendo com que subisse para o nono lugar.
Em boa prova de recuperação, logo começou a tirar a diferença para o tricampeão da Stock Car e bicampeão das 24 Horas de Le Mans, Daniel Serra, para assumir o oitavo lugar. Erick logo chegou ao sexto posto e abriu caça pela quinta posição com Rafael Mata. A disputa entre eles foi intensa durante a grande maioria da prova. Em três momentos Erick chegava a passar pela linha de chegada em quinto, mas, por fora, não conseguia completar o movimento da ultrapassagem na freada do S do Senna.
A última volta reservou altas emoções na disputa em que Goldner estava envolvido. Em nova tentativa de ataque por fora no S do Senna, ele acabou retardando demais a freada, abrindo brecha para Suelio Almeida, que vinha logo atrás, ultrapassar o piloto da Shell. Erick então andou a última volta inteira no vácuo de Suelio. Em boa ação na Junção, tracionou melhor para o ataque na última reta, recuperando a sexta posição por milésimos na bandeirada final.
Erick Goldner no Desafio Virtual das Estrelas - Interlagos
Photo by: Divulgacao
Após inversão no grid, Erick teve outra largada difícil, o que custou seis posições após a luz verde. Depois de cair para 11º, estava seguro dentro do top10 novamente e buscando o pelotão da frente.
O piloto que vinha imediatamente à sua frente teve o computador travado e apontou seu carro para o muro interno em alta velocidade. O impacto trouxe muitos destroços para a pista, acertando o carro Shell. Como consequência, Erick escapou da pista e fez contato com a barreira de pneus. Mesmo assim voltou para a corrida em décimo.
Os detritos danificaram o carro de Erick, mas ele conseguiu manter o P10 até a penúltima volta. Os danos prejudicaram a velocidade de reta do carro dele, fazendo com que não conseguisse aguentar a pressão do piloto que vinha atrás. Erick fechou a segunda bateria em 11º.
“A corrida foi interessante de uma forma geral”, disse Goldner. “Acabei queimando a segunda volta no quali, que me daria um lugar entre os cinco primeiros no grid. Mas no fim acabou até sendo boa minha posição de largada, pois deu para evitar a confusão grande que teve na primeira largada.”
“Depois de passar a confusão, consegui imprimir meu ritmo. Passei a primeira volta em nono e entrei na briga com o quinto, sexto e sétimo. Estava mais rápido que o quinto, mas o concorrente estava fazendo um jogo muito duro para defender a posição e como eu ainda não tenho 100% de segurança em termos de administração de espaços em disputa com o carro de fórmula, optei pela estratégia conservadora e terminei em sexto -também para não ser alcançado pelo trio que vinha rápido logo atrás. Mesmo assim acabamos envolvidos em um 3-wide e depois de ser tocado na freada do S do Senna perdi o sexto lugar. Felizmente ainda estava rápido e consegui pegar o vácuo na reta final para recuperar a posição.”
“Na segunda, infelizmente eu larguei mal. Não sei por que o carro destracionou e perdi muitas posições. Mas vinha novamente numa corrida de recuperação, com várias ultrapassagens até que aconteceu a pane no carro do Neto, que bateu no muro e acabei pegando um pedaço. Daí meu carro ficou com dano até o fim e não tinha mais como competir. Foi tentar me segurar na pista até a bandeirada. Uma pena, pois acho que tinha um ritmo bom para terminar mais uma vez entre os cinco.”
“De todo modo foi um campeonato muito divertido. O carro é bom de guiar e fiquei feliz pela oportunidade que a Shell me proporcionou de competir contra grandes nomes. Correr em Interlagos contra Felipe Massa e Rubens Barrichello e ainda defender as cores de um patrocinador tradicional como a Shell é uma baita experiência.”
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