"A única coisa que mudou é que Lewis está melhor", garante Rosberg

O GP da Bélgica foi um divisor de águas para o campeonato de Nico Rosberg, que chega ao GP do Brasil em uma situação delicada no campeonato: para o alemão conquistar o título, não basta vencer. É preciso que Lewis Hamilton não complete as duas provas finais na segunda colocação.

[publicidade] “Preciso contar que aconteça alguma coisa”, admitiu o piloto da Mercedes. “Apenas chegar em primeiro nas duas próximas corridas não é o suficiente para eu vencer, mas o esporte é assim e tudo pode acontecer. Tenho de contar com isso.”

A situação é muito diferente do cenário da prova de agosto. Então líder do campeonato, Rosberg tocou-se com Hamilton logo no início do GP da Bélgica, em manobra duramente criticada pela própria direção da Mercedes. Assumiu a culpa e, daí em diante, cometeu uma série de erros, que não vinham aparecendo até então.

“Não acho que nada mudou”, defende Rosberg. “[Antes de Spa] Era uma batalha intensa e ainda é. Lewis fez um trabalho melhor desde então. Isso é simples. Mas ainda faltam duas corridas.”

O alemão, que tem uma desvantagem de 24 pontos na tabela, apega-se à impossibilidade do campeonato ser decidido neste final de semana. Como a última etapa contará com pontuação dobrada, ainda há 75 pontos em jogo.

“Isso é uma ótima notícia e também fico feliz pelos fãs, porque será animado até o final. Isso me deixa muito otimista”, afirmou o piloto, um dos únicos que se declara ser a favor da pontuação diferente para Abu Dhabi. “Todos podem ter sua opinião. E sei que sempre vão discutir quem mereceu, mas o fato é que os pontos são contados no final, como sempre.”