Alonso: Nova McLaren 'surpreendentemente boa' em alguns aspectos

Depois de ir ao paddock da Fórmula 1 na segunda semana dos testes da pré-temporada 2019, em Barcelona, Fernando Alonso fez elogios ao novo carro da McLaren. O espanhol, porém, reconhece a necessidade de melhorias no MCL34.

“Estive em contato com o time e estou ciente dos pequenos problemas que estamos encontrando. Na última semana conhecemos melhor o carro, temos algumas áreas a serem revisadas e desenvolvidas para melhorar o desempenho”, disse o piloto. “Mas outras são surpreendentemente boas, então estou feliz com os resultados e penso que, no geral, foram duas semanas muito positivas”.

Cada um dos titulares da McLaren em 2019 liderou um dia da segunda parte dos testes no Circuito de Barcelona-Catalunha, em Montmeló. Mas isso não faz com que Carlos Sainz acredite que a equipe possa brigar de igual para igual com as equipes de ponta.

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Seu compatriota, no entanto, destaca a evolução do MCL34. Embora não tenha pilotado o novo carro, o bicampeão mundial está otimista com o desenvolvimento da McLaren: “Ainda não está perfeito, mas a direção parece ser a correta”.

Como parte de sua nova função como embaixador da equipe inglesa, Alonso deve testar o carro em algum dos testes de meio de temporada para auxiliar no desenvolvimento do MCL34. Ainda que não seja mais piloto da categoria máxima do automobilismo mundial, o espanhol acredita que pode ajudar o time de Woking.

“Acho que o carro que estamos correndo agora provavelmente nasceu em junho do ano passado, quando identificamos problemas, fraquezas e filosofias erradas de 2018. Começamos a discutir e fazer reuniões, além do trabalho com o simulador para o MCL34”, disse. “Então, agora que 2019 é realidade e o carro está na pista, acho que posso dar a minha contribuição”.

“Depois de 18 anos, conheço a maioria dos circuitos e muitos atalhos. Especialmente com Lando [Norris] começando neste ano, considerando tudo que pode acontecer num fim de semana de corrida, no sábado, na sexta ou quando for, talvez a presença de um piloto em meio aos engenheiros ajude, porque é uma visão além da telemetria”.

“Eles analisam e tomam decisões com base na telemetria, mas eu posso ser a ligação entre o que os engenheiros veem nos dados e o que o piloto pode sentir ou quer dizer no rádio”.