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Analisando os números do efeito solo na F1: quais equipes se deram melhor nesse regulamento?

Era do regulamento técnico, que chegou ao fim no GP de Abu Dhabi de 2025, trouxe mudanças de domínio interessantes

Sparks fly from Max Verstappen, Red Bull Racing RB20

O GP de Abu Dhabi do último fim de semana trouxe o último capítulo de uma polêmica era da Fórmula 1: a dos carros com efeito solo. Duramente criticados desde a primeira corrida da temporada de 2022, este regulamento técnico deu uma cara completamente diferente à principal categoria do automobilismo mundial em relação aos anos anteriores.

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Depois do fim da era Mercedes, vimos o crescimento da Red Bull e da McLaren, com Ferrari e a equipe de Brackley também tendo seus momentos de brilho. Mas como comparar essas performances? E como fica o pessoal do pelotão do fundo? É o que o Motorsport.com busca fazer nesta análise.

Olhando para os números

Vitórias

Equipe 2022 2023 2024 2025 Total
Red Bull 17 21 9 8 55 (1º)
Ferrari 4 1 5   10 (3º)
Mercedes 1   4 2 7 (4º)
McLaren     6 14 20 (2º)

Pole Positions

Equipe 2022 2023 2024 2025 Total
Red Bull 8 14 8 8 38 (1º)
Ferrari 12 7 4 1 24 (2º)
Mercedes 1 1 4 2 8 (4º)
McLaren     8 13 21 (3º)
Haas 1       1 (5º)

Pódios

Equipe 2022 2023 2024 2025 Total
Red Bull 28 30 18 15 91 (1º)
Ferrari 20 9 22 7 58 (3º)
Mercedes 17 8 9 12 46 (4º)
Alpine   2 2   4 (6º)
McLaren 1 9 21 34 64 (2º)
Alfa Romeo / Sauber       1 1 (8º)
Aston Martin   8     8 (5º)
AlphaTauri / RB       1 1 (8º)
Williams       2 2 (7º)

Voltas mais rápidas

Equipe 2022 2023 2024 2025 Total
Red Bull 8 11 4 3 26 (1º)
Ferrari 5   4 2 11 (4º)
Mercedes 6 5 4 6 21 (3º)
Alpine     1   1 (8º)
McLaren 2 3 7 12 24 (2º)
Alfa Romeo / Sauber 1 1     2 (6º)
Aston Martin   1 2   3 (5º)
Haas     1   1 (8º)
AlphaTauri / RB   1 1   2 (6º)
Williams       1 1 (8º)

Pontos

Equipe 2022 2023 2024 2025 Total
Red Bull 759 860 589 451 2.659 (1º)
Ferrari 554 406 652 398 2.010 (2º)
Mercedes 515 409 468 469 1.861 (4º)
Alpine 173 120 65 22 380 (6º)
McLaren 159 302 666 833 1.940 (3º)
Alfa Romeo / Sauber 55 16 4 70 145 (10º)
Aston Martin 55 280 94 89 518 (5º)
Haas 37 12 58 79 186 (9º)
AlphaTauri / RB 35 25 46 92 198 (7º)
Williams 8 28 17 137 190 (8º)
Oscar Piastri, McLaren, Max Verstappen, Red Bull Racing

Oscar Piastri, McLaren, Max Verstappen, Red Bull Racing

Foto de: Sam Bloxham / LAT Images via Getty Images

O que os números nos dizem?

Apesar da queda de rendimento ao longo das duas últimas temporadas, fica claro quem é a grande vencedora da era do efeito solo: a Red Bull liderou todas as estatísticas apresentadas nas tabelas. Mesmo com seus números bastante carregados pelo domínio absoluto de 2023, é possível ver que, mesmo nas fases de baixa, a equipe austríaca soube manter um bom rendimento, graças à forma quase irretocável de Verstappen.

O que chama a atenção é a briga equilibrada pelo segundo posto. Mercedes, Ferrari e McLaren apresentaram números equilibrados em algumas estatísticas, exceto nas vitórias, onde o time de Woking é o vice-campeão com certa vantagem.

Mas é preciso destacar que isso acontece por uma questão clara: o grande momento da Ferrari na era do efeito solo veio em meio ao domínio da Red Bull. Mesmo tendo iniciado 2022 como o melhor carro, o time de Milton Keynes conseguiu virar o jogo rapidamente.

O cenário se repetiu na segunda metade de 2024, chegando inclusive a brigar pelo Mundial de Construtores contra a McLaren até a última prova do ano, mas sem sucesso. Para a sorte de Maranello, mesmo a temporada apagada de 2025 não tirou a Scuderia do posto de segunda maior pontuadora da era.

Já a Mercedes é um caso curioso. O time de Brackley mostrou certa estabilidade ao longo dos quatro anos do efeito solo, mas chama a atenção o fato de que seu maior número de pódios veio em 2022, ano no qual mais sofreu com o impacto do porpoising.

Com números carregados pelo forte início de temporada em 2023, a Aston Martin aparece isolada como a quinta melhor equipe deste período, mas é impressionante o nível da queda da equipe de Silverstone nos dois últimos anos deste regulamento.

Mas quem apresenta uma queda franca é a Alpine. A equipe do Grupo Renault iniciou a era do efeito solo bem, como a quarta melhor do grid, perdendo apenas para Red Bull, Ferrari e Mercedes. Porém, sua performance foi caindo ano a ano, chegando ao ponto de ser a última colocada no Mundial de Construtores de 2025. Este cenário possivelmente teria ocorrido em 2024 também, mas o pódio duplo de Esteban Ocon e Pierre Gasly no GP de São Paulo mascarou a situação, que terminou com o fim do programa de motores da Renault.

Do sétimo ao décimo lugar, a disputa entre Racing Bulls (AlphaTauri), Williams, Haas e Sauber (Alfa Romeo). Curiosamente, destas quatro, três delas foram ao pódio, todas em 2025, enquanto a Haas pode não ter terminado nenhuma corrida neste período no top 3, mas é a única fora de Red Bull-Ferrari-Mercedes-McLaren a conquistar um pódio, com Kevin Magnussen em Interlagos-2022.

Olhando para a pontuação destas quatro também, é possível notar que cada uma delas teve pelo menos um bom momento durante a era do efeito solo, como o boom de performance da Williams em 2025, sendo a quinta colocada no Mundial de Construtores sem nenhum desafio das rivais.

O que esperar do futuro?

Estamos a pouco mais de 45 dias do início do primeiro teste de pré-temporada de 2026, que marcará a estreia oficial dos novos carros da categoria. E, mesmo com tão pouco tempo antes da primeira exibição desta nova geração, os novos monopostos da categoria carregam mais interrogações do que respostas.

O que sabemos é que teremos carros menores, mais leves e menos dependentes da aerodinâmica. Mas o mistério em torno dos motores, que terão participação igual entre a potência elétrica e a combustão interna, deixa tudo muito difícil de ser analisado.

O que podemos esperar é que, diferentemente da geração atual, este novo modelo de carro entregue aquilo que se propõe desde o início: mais agilidade (apesar de tempos de volta mais altos), facilidade de acompanhar o piloto da frente e, em especial, disputas em pista, com a saída do DRS e a introdução dos "Modos Z e X", que combinam o acionamento de asas móveis na dianteira e na traseira com aumento na potência elétrica.

Com uma revolução deste tamanho a caminho, maior até que a de 2014, uma coisa é fato: quem sair na frente no GP da Austrália deve manter essa vantagem ao longo do ano. Mas os fãs podem esperar um ritmo frenético de atualizações, bem maior do que vimos nas últimas temporadas.

MARKO FORA da RED BULL, Norris CALA BOCAS, BAND na F1, Max MAIOR e ano de BORTOLETO | TIAGO MENDONÇA

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