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Análise: 10 coisas a se esperar da 2ª metade da temporada de 2019 da F1

Decisão de título, posições, futuro de pilotos e de GP do Brasil. O que se pode esperar da maior categoria do automobilismo mundial após as férias

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10, battles with Max Verstappen, Red Bull Racing RB15

Para matar a saudade dos fãs, a Fórmula 1 voltará aos holofotes no próximo fim de semana, com o GP da Bélgica, a primeira de nove etapas que restam para o término do campeonato de 2019.

E assim que os carros voltarem à pista, uma série de questões começarão a ser respondidas, sobre o que esperar da segunda metade da temporada e que terão consequências para 2020.

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O Motorsport.com selecionou 10 tópicos em que o leitor terá que ficar ligado, confira:

Mais um título de Lewis Hamilton– se alguém ainda tem esperança de que outro piloto, que não Lewis Hamilton, vença seu sexto título, é melhor tirar o cavalinho da chuva.
São 62 pontos de diferença entre o inglês e Valtteri Bottas (250 a 188), mas o finlandês terá que se preocupar em não perder o vice, já que vê de perto a reação da Red Bull de Max Verstappen. A questão deixou de ser se Hamilton será hexa, mas quando ele sacramentará o hexa.
Briga pelo vice-campeonato – Max Verstappen vem de três top-2 nas últimas quatro provas, em uma crescente empolgante, enquanto que Bottas tem uma oitava colocação na Hungria e um abandono no caótico GP da Alemanha.
A diferença entre eles é de apenas sete pontos, e se a tendência for mantida, a briga pelo vice será a maior atração do restante do campeonato.
Vitória da Ferrari – A escuderia italiana ficou em terceiro plano, após o crescimento da Red Bull, Honda e Verstappen. A Bélgica marca o aniversário da última vitória de Vettel na F1 e o GP dos EUA poderá ser o do último triunfo do time, com Kimi Raikkonen.
Resta saber se o jejum será quebrado e se for antes ou depois da corrida de Austin.
Desempenho de Alex Albon na Red Bull – A grande novidade das férias de verão foi a substituição do companheiro de equipe de Verstappen. Alex Albon fará sua primeira aparição como piloto da equipe oficial da marca de energéticos.
Dependendo do desempenho, a Red Bull pode chegar à conclusão de que o tailandês foi a melhor escolha, mesmo sendo durante a temporada, ou se terá dois problemas, chegando à conclusão de que Pierre Gasly – o piloto preterido – e Albon não têm condições de correr pela Red Bull.
Dança das cadeiras – Em relação às outras possíveis mudanças para 2020 e que deve ter confirmações durante o segundo semestre, a mais provável é a volta de Esteban Ocon à F1.
Desta vez na Renault, saindo do programa da Mercedes, no lugar de Nico Hulkenberg.
Briga do meio de pelotão – Da quarta colocada, McLaren, até a nona, Haas, são apenas 56 pontos pelo mundial de construtores, restando nove corridas. A ex-equipe de Fernando Alonso vive grande fase, misturando a consistência de Carlos Sainz Jr. com a juventude de Lando Norris.
Em outras épocas massacrada pela mídia e fãs, o time britânico agora aparece como favorito para ser o “melhor do resto”.
Williams – Fora de qualquer briga, a Williams vive um drama no mundial de construtores, somando apenas um ponto, com a 10ª colocação de Robert Kubica na Alemanha, e a tendência é de que o time amargue a última posição.
George Russell deve se manter no time para o ano que vem, mas o futuro do polonês é incerto.
Vaga na Haas – A saída de Nico Hulkenberg da Renault não significaria que o alemão fique de fora da F1 em 2020.
Rumores indicam que Romain Groejean esteja de saída e de que o vencedor das 24 Horas de Le Mans de 2015 entre em seu lugar, frustrando a chegada de Pietro Fittipaldi, atual piloto de testes do time norte-americano.
Decisão sobre GP do Brasil – Novembro é o prazo que o Consórcio Rio Motorsports tem de negociação exclusiva com o Grupo Liberty, para levar o GP do Brasil de F1 para o Rio de Janeiro.
Após este período, Interlagos poderá voltar à briga, caso não haja acordo. A possibilidade do anúncio do futuro da prova brasileira pode acontecer perto do GP, que neste ano será realizado no dia 17 de novembro.
Briga Vettel X Leclerc – Charles Leclerc tirou Sebastian Vettel da zona de conforto que tinha com Kimi Raikkonen na Ferrari, até o fim do ano passado.
A diferença entre os dois na tabela de classificação é de 24 pontos e ambos dependem de uma melhora significativa da Ferrari para ao menos tirar a terceira colocação de Max Verstappen. Resta saber se ambos conseguirem se aproximar do holandês, se a escuderia adotará um procedimento mais explícito em ordens de equipe a favor do alemão.
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