ANÁLISE: Verstappen dá emoção à monótona Fórmula 1 da atualidade
Agressividade e arrojo do holandês proporcionam momentos únicos, como as espetaculares ultrapassagens no GP da Áustria
Em meio à monotonia da Fórmula 1 contemporânea, um nome se diferencia dos demais: trata-se de Max Verstappen, piloto da Red Bull. O holandês é extremamente agressivo e não dispensa uma ultrapassagem. Sobra arrojo ao jovem talento, que superou o status de promessa.
Ele já é uma realidade na F1: há pelo menos três anos, o holandês é apontado como um futuro campeão da categoria máxima do automobilismo mundial. Não à toa: o piloto da Red Bull amadureceu, tornou-se confiável e conquistou vitórias em contextos não tão favoráveis para o time austríaco.
A glória e o reconhecimento vêm após uma temporada de estreia complicada. Novato na Toro Rosso com apenas 17 anos em 2015, Verstappen pecava pelos excessos. Imprudência, erros e batidas fizeram com que muitos questionassem sua prematura chegada à F1, mas o tempo mostrou que não foi um erro. Adaptado à categoria, o holandês colocou a cabeça no lugar e mostrou o seu melhor: agressividade, arrojo, obstinação e foco.
Com um carro competitivo, Verstappen certamente briga por vitórias. E o GP da Áustria comprova: mesmo com o erro na largada, o piloto emplacou uma série de ultrapassagens fantásticas com a Red Bull e chegou a mais um triunfo na F1.
Nova geração da Fórmula 1
Verstappen já tem seis vitórias e é um nome consolidado na categoria. Mas às vezes esquecemos que ele ainda é muito novo: o piloto da Red Bull tem somente 21 anos. Ou seja, há muito futuro para o holandês. O mesmo se aplica a outros talentos do grid atual. Inclusive Charles Leclerc, rival de Verstappen no GP da Áustria. Além do monegasco, podemos citar os novatos da F1, Lando Norris, Alex Albon e George Russell.
Norris é o que mais pôde mostrar serviço até agora, já que a McLaren vem bem. Entretanto, o vice-campeão da Fórmula 2 em 2018 tem méritos: ele está causando dificuldades a Carlos Sainz e tem sido presença frequente no top-10. A diferença entre os companheiros é de apenas 8 pontos em favor de espanhol, bem mais experiente. Isso mostra que o britânico, que soma 22 pontos, vem bem na temporada.
Albon é outro que tem dado trabalho o colega de equipe. Novato na Toro Rosso, o tailandês está na cola do russo Daniil Kvyat, que já correu pela Red Bull e soma 10 pontos, somente três a mais que o companheiro. Não à toa, Albon tem recebido elogios do chefe da escuderia, Franz Tost.
Russell é o que menos pôde mostrar seu talento até aqui. O motivo é óbvio: a Williams é o pior carro do grid, para azar do campeão da F2 em 2018. Mas o britânico superou o companheiro polonês Robert Kubica em todas as etapas da atual temporada. Entretanto, nenhum deles pontuou até aqui. São os únicos, alías, que ainda estão em branco no grid.
Verstappen, vitorioso em grandes corridas
Norris, Albon e Russell são grande promessas, mas precisam fazer muito para chegar ao nível de Verstappen. Em tempos de pleno domínio da Mercedes e raros lampejos da Ferrari, o piloto da Red Bull conquistou vitórias marcantes. E sempre se superou para chegar aos triunfos.
Vale lembrar, por exemplo, que Verstappen nunca conquistou uma pole position na F1. Ainda assim, são seis presenças no lugar mais alto do pódio. Na galeria especial abaixo, o Motorsport.com relembra as vitórias espetaculares do holandês. Confira:
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