Após "mau humor" com largada ruim, Ricciardo comemora terceiro lugar
Colado em Hamilton, australiano sentiu na pele o velho bordão de Mônaco: "Chegar é uma coisa, passar é outra"


“Foi uma prova meio solitária. A largada me deixou mal-humorado na primeira parte, falando a verdade”, revelou ao TotalRace. “É um problema que tem acontecido neste ano, não acho que tive nenhuma boa largada até aqui. Fiquei frustrado ao perder duas posições, mas depois herdei a posição de Vettel e Raikkonen teve um furo no pneu durante o Safety Car e conseguimos nos aproveitar.”
[publicidade]Daí em diante, Ricciardo correu sozinho, a não ser quando Fernando Alonso se aproximou por algumas voltas. “Houve um momento em que Fernando se aproximou, mas estava segurando para me certificar de que conseguiria chegar até o final. Mas, com 18 voltas para o final, comecei a forçar e foi aí que minha corrida começou.”
Depois de se livrar com facilidade da companhia da Ferrari, Ricciardo foi para cima de Hamilton, cujo ritmo diminuíra devido a um problema de visibilidade causado por um detrito que entrou em seu capacete.
“No final, acredito que Lewis tinha um problema e por isso conseguimos nos aproximar tanto, mas pelo menos conseguimos colocar pressão nele. Como todos sabem, aqui chegar é uma coisa, passar é outra. Não importava se o problema era o olho ou outra coisa, minha motivação vinha de estar me aproximando. Como era o olho, a chance dele bater era maior, mas estava vendo que ele permanecia na pista.”
O problema incomum do rival até levou o australiano a esboçar um plano. “Quando o engenheiro falou que era o olho esquerdo, comecei a imaginar em quais curvas ele poderia estar com mais dificuldades e onde eu poderia me aproveitar. Mas depois pensei: ‘esquece, primeiro chegue nele e depois você pensa nisso’.”
No final das contas, Hamilton se segurou e Ricciardo fez seu segundo pódio do ano. Seu companheiro Vettel, por sua vez, teve uma queda de potência no motor turbo ainda no início da prova e abandonou.
“É desapontador. Tive uma boa largada mas logo perdemos a pressão do turbo, então fiquei sem potência e tive de abandonar. A equipe fez tudo o que podia. Senti-me impotente no carro. Tínhamos resolvido os problemas da classificação com o Kers, mas hoje foi o turbo.”
Compartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.