Fórmula 1 GP do Bahrein

Após mercado "aquecido" de chefes de equipe e pilotos em 2022, veja guia do paddock da F1 2023

Apenas duas equipes chegam a 2023 sem alterações entre seus principais nomes

Proefstart tijdens de F1-test in Bahrein

A Fórmula 1 se prepara para o início de mais uma temporada, com o campeonato de 2023 se iniciando neste fim de semana, com o GP do Bahrein. E a principal categoria do automobilismo mundial se encontra novamente no circuito do Sakhir com várias mudanças em relação à configuração do paddock no ano passado, após um aquecido mercado, tanto de pilotos quanto chefes de equipe.

Diferentemente dos anos anteriores, a dança das cadeiras não ficou restrita apenas aos pilotos, com uma movimentação intensa também entre os chefes de equipe, posto mais importante de um time, que ganhou ainda mais visibilidade nos últimos anos, graças às redes sociais e a série Drive to Survive, da Netflix.

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Por isso, o Motorsport.com preparou um especial compilando o panorama de cada equipe do grid após o mercado de 2022.

Sergio Perez, Red Bull Racing RB19

Sergio Perez, Red Bull Racing RB19

Photo by: Steven Tee / Motorsport Images

RED BULL

Pilotos: Max Verstappen e Sergio Pérez

Chefe: Christian Horner

A atual campeã de construtores é uma de apenas duas equipes a chegar a 2023 inalterada em seus principais postos. O bicampeão Max Verstappen possui um contrato de longa duração, válido até o fim de 2028, enquanto Sergio Pérez está garantido até a próxima temporada.

Já Christian Horner segue sendo o chefe de equipe mais longevo do grid atual, ocupando o cargo desde a chegada da Red Bull à Fórmula 1 em 2005.

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14

Photo by: Sam Bloxham / Motorsport Images

MERCEDES

Pilotos: Lewis Hamilton e George Russell

Chefe: Toto Wolff

A outra equipe sem alterações em seu organograma. Após um 2022 complicado, a Mercedes espera ter um ano mais sólido, voltando a se aproximar das rivais da ponta e, para isso, espera contar com novas boas performances do heptacampeão Lewis Hamilton e de George Russell.

À frente da equipe alemã está Toto Wolff, que comanda o time de Brackley desde o início da temporada 2023. Um dos principais desafios do austríaco para este ano é garantir a renovação de Hamilton, cujo contrato chega ao fim neste ano.

Carlos Sainz, Ferrari SF-23

Carlos Sainz, Ferrari SF-23

Photo by: Steven Tee / Motorsport Images

FERRARI

Pilotos: Charles Leclerc e Carlos Sainz

Chefe: Frédéric Vasseur

Pelo terceiro ano consecutivo, a Ferrari aposta em uma dupla jovem e talentosa. Charles Leclerc espera uma temporada bem diferente da anterior, quando teve um início de campeonato forte, chegando a liderar o Mundial, mas que viu suas chances de lutar pelo título indo por água abaixo devido a uma sequência de erros. Já Carlos Sainz busca repetir 2021, quando superou Leclerc.

Porém, a Ferrari chega a 2023 com um novo comando. Frédéric Vasseur é o novo chefe da equipe, substituindo Mattia Binotto, que deixou a equipe no fim de 2022. Vasseur disse que não pode pensar em nada abaixo do título, mas terá desafios grandes pela frente enquanto tenta entender o que significa comandar a equipe mais tradicional do grid da F1.

Lando Norris, McLaren MCL60

Lando Norris, McLaren MCL60

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

MCLAREN

Pilotos: Lando Norris e Oscar Piastri

Chefe: Andrea Stella

A McLaren é uma das seis equipes do grid com mudanças em sua dupla de pilotos. Enquanto Lando Norris segue com a equipe de Woking pelo quinto ano consecutivo, ele vê um novo australiano ao seu lado: sai Daniel Ricciardo e entra Oscar Piastri. O jovem de 21 anos terá um grande desafio pela frente, após a novela envolvendo seu nome, a McLaren e a Alpine no ano passado.

E as trocas na McLaren não ficam apenas entre os pilotos. Com a ida de Andreas Seidl para a Alfa Romeo / Sauber, a equipe optou por promover um nome de dentro da organização para o cargo: Andrea Stella, que assume as operações do time pela primeira vez.

Pierre Gasly, Alpine A523

Pierre Gasly, Alpine A523

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

ALPINE

Pilotos: Esteban Ocon e Pierre Gasly

Chefe: Otmar Szafnauer

Uma equipe (quase) 100% francesa. Além da licença francesa e do motor francês (Renault), a Alpine passa a contar com dois pilotos da mesma nacionalidade: Esteban Ocon segue com o time de Enstone até o fim do próximo ano, e terá ao seu lado Pierre Gasly, vindo da AlphaTauri após o terremoto no mercado de pilotos iniciado com a aposentadoria de Sebastian Vettel.

O único “intruso” em meio a tudo isso é o romeno Otmar Szafnauer, que segue como chefe da equipe francesa pelo segundo ano consecutivo.

Felipe Drugovich, Aston Martin AMR23

Felipe Drugovich, Aston Martin AMR23

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

ASTON MARTIN

Pilotos: Fernando Alonso e Lance Stroll

Chefe: Mike Krack

Outra equipe com mudanças em sua dupla de pilotos é a Aston Martin. Sai o tetracampeão Sebastian Vettel e entra o bicampeão Fernando Alonso. O espanhol, que possui o maior número de corridas disputadas na F1, diz que segue animado em busca de bons resultados e que ainda não considera a aposentadoria.

Filho do dono da equipe, Lance Stroll segue como piloto titular por mais um ano, enquanto Mike Krack segue como chefe pelo segundo ano consecutivo após a saída de Szafnauer.

Yuki Tsunoda, AlphaTauri AT04

Yuki Tsunoda, AlphaTauri AT04

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

ALPHATAURI

Pilotos: Yuki Tsunoda e Nyck de Vries

Chefe: Franz Tost

A AlphaTauri trouxe apenas uma mudança entre seus principais nomes para 2023: enquanto Franz Tost segue à frente da equipe (um dos chefes mais longevos do grid, junto de Horner e Wolff) e Yuki Tsunoda foi mantido pelo terceiro ano consecutivo, a equipe de Faenza trouxe Nyck de Vries, “furando” a fila da Academia da Red Bull após uma performance impressionante ao substituir Alex Albon no GP da Itália do ano passado.

Zhou Guanyu, Alfa Romeo C43

Zhou Guanyu, Alfa Romeo C43

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

ALFA ROMEO

Pilotos: Valtteri Bottas e Zhou Guanyu

Chefe: Andreas Seidl (CEO) e Alessandro Bravi (“Representante” da equipe)

No último ano da parceria entre a Alfa Romeo e a Sauber, a equipe suíça manteve a dupla formada por Valtteri Bottas e Zhou Guanyu pela segunda temporada consecutiva, após resultados sólidos em 2022, especialmente na parte inicial do campeonato.

A grande mudança da Alfa Romeo está no gerenciamento. Após a saída de Vasseur para a Ferrari, seu cargo foi dividido em dois: vindo da McLaren, Andreas Seidl assume o papel de CEO, preparando o terreno para o início da parceria com a Audi para 2026 e além. Já Alessandro Bravi vai se ocupar das operações do dia a dia da Alfa, mas sob a denominação de “representante” da equipe, pelo fato de manter seu cargo de diretor da Sauber.

Nico Hulkenberg, Haas VF-23

Nico Hulkenberg, Haas VF-23

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

HAAS

Pilotos: Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg

Chefe: Günther Steiner

Após dispensar Mick Schumacher no fim de 2022, a Haas dizia buscar uma dupla de pilotos mais experiente. E achou. Enquanto Kevin Magnussen, com contrato de longa duração, foi mantido, ele terá ao seu lado Nico Hulkenberg, que volta ao grid após três anos fora, participando esporadicamente como substituto.

À frente da equipe americana, segue Gunther Steiner, um dos chefes mais carismáticos do paddock, e o protagonista não-oficial da série da Netflix, Drive to Survive.

Logan Sargeant, Williams FW45

Logan Sargeant, Williams FW45

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

WILLIAMS

Pilotos: Alex Albon e Logan Sargeant

Chefe: James Vowles

Fechando o paddock de 2023, a Williams foi outra a passar por profundas mudanças. Enquanto Alex Albon foi mantido para este ano, Nicholas Latifi perdeu sua vaga para o novato Logan Sargeant, que marca o retorno de um americano como titular ao grid da F1.

As mudanças na Williams passam também pela chefia. Com Jost Capito anunciando sua saída no fim de 2022, a equipe de Grove trouxe James Vowles da Mercedes para assumir a função.

Drive To Survive: erros e acertos da 5ª temporada da série da F1. Cadê Interlagos e Vettel?

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Guilherme Longo
Fórmula 1
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