F1: Bearman detona FIA por "punição totalmente injusta"; Bortoleto foi beneficiado
"Acho que uma vez que eles tomam uma decisão, mesmo que esteja errada - mesmo que esteja claramente errada - eles não vão voltar atrás", disparou o piloto
Novato da Haas na Fórmula 1 2025, o britânico Oliver Bearman detonou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pela punição que recebeu durante a classificação para o GP da Emilia Romagna, em Ímola.
Na disputa do Q1 na Itália, o inglês teve sua volta mais rápida deletada devido a uma bandeira vermelha tardia na sessão. Bearman disse que não foi notificado da bandeira vermelha até "bem depois de ter cruzado a linha".
O acidente em questão foi o do argentino Franco Colapinto, da Alpine, e durante o incidente Oliver estava em uma volta rápida. Segundo o inglês, ele foi notificado da bandeira vermelha bem depois de cruzar a linha, mas a FIA considerou que ele completou a volta sob bandeira vermelha e excluiu o tempo.
Com isso, o brasileiro Gabriel Bortoleto, que estava em 16º com a Sauber, subiu uma posição e avançou ao Q2 com a Sauber, com o piloto da Haas sendo demovido para a zona de eliminação do Q1 -- ele largará em 19º.

Oliver Bearman, Equipe Haas F1
Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images via Getty Images
"Recebemos a luz vermelha em nosso painel, mas isso, para mim, só aconteceu um pouco depois de eu ter cruzado a linha. Assistindo ao vídeo externo, ficou claro que não havia nenhuma bandeira vermelha exibida quando cruzei a linha", explicou o piloto associado à Ferrari.
"Portanto, acredito que é totalmente injusto ter [a volta] deletada. Acho que uma vez que eles tomam uma decisão, mesmo que esteja errada - mesmo que esteja claramente errada - eles não vão voltar atrás. E isso me parece um pouco duro", seguiu Bearman, cuja equipe reclamou do caso junto à FIA.
O time norte-americano tentou reverter a punição em conversa com a direção de prova, o que levou a um atraso inesperado no início da Q2 na Itália. No entanto, os comissários não voltaram atrás em sua decisão.
A FIA justificou a manutenção da penalidade ao piloto:
"Em relação à situação de Oliver Bearman no Q1, a bandeira vermelha foi acionada a 16:32.17.6 da sessão.
Bearman cruzou a linha de chegada a 16:32.20.9 segundos com o sinal de bandeira vermelha afixado no pórtico de largada".
"O Q2 foi adiada para que os Comissários pudessem consultar os especialistas em cronometragem relevantes e examinar os dados subjacentes para se certificarem de que os dados do sistema de cronometragem eram válidos e, portanto, era correto prosseguir. O objetivo principal era determinar se Bearman havia completado a volta antes ou depois da bandeira vermelha e se a volta deveria ser anulada, para garantir que os pilotos corretos avançassem para o Q2", relatou a FIA sobre o atraso do Q2.
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