Brabham diz que recusou pedidos para reviver nome na F1
David Brabham diz que foi procurado várias vezes para ceder nome de sua família na Fórmula 1 novamente, com a sondagem mais recente – e sem sucesso - para 2019
A Brabham, equipe bicampeã do campeonato de construtores na F1, se despediu oficialmente da categoria em 1992.
David Brabham, filho do fundador Jack Brabham, revelou que teve "muitas conversas" sobre recolocar o nome à F1.
"Do ponto de vista da marca, se eu lhe dissesse quantas pessoas entraram em contato conosco e disseram que vão comprar uma equipe de F1 e queriam chamar de Brabham: é uma longa lista", disse Brabham ao Motorsport.com.
"Mas, adivinhe, ninguém conseguiu comprar uma equipe. No começo você fica bastante empolgado com isso, mas depois de um tempo você aprende.”
"Chegou a um ponto em que você aprendeu suas lições, e você diz 'prove que você tem os fundos'. É isso ou não desperdice nosso tempo."
A equipe foi fundada no início dos anos 1960 por Jack Brabham e Ron Tauranac, com Brabham ganhando o campeonato mundial de 1966 antes de Denny Hulme e Nelson Piquet aumentarem o número de conquistas.
No entanto, a última de suas 35 vitórias na Fórmula 1 veio em 1985 e sua competitividade se deteriorou desde então.
Foi feita uma tentativa do fundador da Formtech, Franz Hilmer, de entrar na F1 em 2010, sob a marca Brabham Grand Prix.
Essa tentativa não foi bem sucedida, mas desde que David Brabham recuperou o direito de usar o nome de sua família em 2013, ele foi abordado várias vezes para voltar à F1.
Foi apurado que ele foi procurado novamente para 2019 que, em última análise, não teve êxito.
Nenhum time foi especificado, mas a equipe reencarnada da Force India - conhecida agora como Racing Point - é a única opção lógica. Ela estava se programando para revelar uma nova identidade neste mês.
O restante do grid é formado por equipes oficiais de fabricantes, independentes de longa data e aquelas já comprometidas com acordos comerciais individuais.
A Racing Point não comentou sobre sua mudança de nome planejada quando abordada pelo Motorsport.com, mas parece ter se comprometido a manter sua identidade atual.
Houve várias tentativas de reviver nomes históricos da F1 ao longo dos anos. A curta vida da Lotus serviu como um aviso para Brabham.
Ele disse que não estava confortável em abrir mão do uso de seu nome em um projeto do qual não poderia ser parte fundamental, afirmando que o envolvimento real da família lhe confere "credibilidade".
"Eu olhei para a Lotus e pensei: 'não é assim que você faz'. Você precisa entender a marca, qual é o seu DNA, que sua mensagem sobre quem você é impiedosamente consistente.”
"Eu acho que com a Lotus havia muita confusão em torno da marca. Eu simplesmente não podia me dar ao luxo de fazer isso."
Nelson Piquet, Brabham BT48
Photo by: Sutton Images
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