Bruno Senna admite erro e torce por degradação na corrida
Animado com o rendimento da Williams no final de semana, piloto lamentou falha que lhe colocou na 13ª posição no grid
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Por um lado, Bruno Senna saiu da classificação frustrado pelo erro no Q2 que o relegou ao 13º lugar no grid de largada. Por outro, sabe que tem um carro bom nas mãos para buscar os pontos na corrida deste domingo. Prova disso é o resultado de seu companheiro, Pastor Maldonado, que larga em nono e saiu animado com a evolução do time.
“Dava para brigar”, admitiu Bruno, ouvido pelo TotalRace. “Cometi um erro na minha primeira volta e paguei o preço porque, como sempre, o grid está super próximo e qualquer errinho, o preço é caro. Desta vez, o carro estava bom e acabei cometendo um erro que custou o Q3 para mim. Estou um pouco desapontado, mas a gente sabe que tem um carro bom.”
O brasileiro explicou que vinha com boas chances de passar para o Q3. “A pista estava mais rápida no final da sessão e eu vinha dois décimos mais rápidos no último setor, mas acabei errando um pouquinho a freada e acabei perdendo na saída da curva. É frustrante, mas é um bom sinal que estejamos competitivos neste final de semana.”
Para Senna, o desgaste de pneus por meio da temperatura, chamada de degradação termal, terá papel fundamental na corrida.
“O ritmo de corrida estava bom. Aqui, o desgaste de pneu será baixo e será difícil de ultrapassar, mas a corrida é longa e veremos o que dá para fazer. O desgaste não depende só do pneu, também tem a ver com a temperatura, temos que ver. A corrida pode ser boa. O carro está forte com o pneu duro, temos uma boa chance de andar bem. O macio também está bem durável. Temos de tomar cuidado para não fazer uma estratégia agressiva demais, tentar uma parada e acabar sem pneu.”
Após ficar de fora do Q3 em três oportunidades nas últimas quatro provas, Maldonado comemorou a melhora da Williams. Ao TotalRace, o venezuelano revelou que a equipe sofreu para compreender qual a direção errada que o carro tinha tomado.
“O problema era um pouco com a parte técnica, pois alguns componentes não estavam funcionando. Provamos os anteriores junto dos novos que trouxemos para esta corrida e juntamos o melhor que tínhamos”, afirmou o nono colocado no grid.
“Foi um trabalho em equipe, não acredito que seja só pelo desenvolvimento do carro. Gastamos não sei quantas horas para tentar identificar onde estava o problema. Chegamos a isso e faz tempo, o que mostra que não era fácil de solucionar. Pouco a pouco, vamos evoluindo e entendendo como manejar o carro. Notavelmente, melhoramos em relação às últimas corridas, nas quais não estávamos conseguindo chegar no Q3, onde estávamos habituados a estar.”
Mesmo com os avanços, Maldonado vê um duro trabalho pela frente para chegar nos pontos no GP da Índia. “As diferenças são muito pequenas entre os pilotos e as equipes, precisamos de uma boa estratégia e ser consistentes. Acredito que o ritmo de corrida é melhor do que em classificação. Amanhã, será muito interessante para nós. Temos de fazer uma boa largada, manter a posição, e cuidar da corrida desde os pits.”
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