Apenas 17 anos, mas o tratamento de um possível fenômeno da Fórmula 1. Assim, Max Verstappen se acostuma aos poucos à relação vivida nos paddocks da categoria mais conceituada do automobilismo mundial. Em São Paulo, o holandês visitou pela primeira vez Interlagos após o anúncio da Toro Rosso, ocorrido em agosto deste ano.
[publicidade]Em conversa com a imprensa na última sexta-feira, a jovem revelação contou sobre a mudança repentina. Da rotina de um adolescente postulante a um futuro de sucesso no automobilismo, Verstappen se transformou no centro das atenções, especialmente por conta da precocidade – ele será o piloto mais jovem da história a estrear na categoria em 2015.
“Mais pessoas me reconhecem quando vou fazer compras. Mas não é algo que faça diferença, eles me saúdam e pedem alguma coisa, mas continuo a fazer o que estava fazendo de maneira relaxada. A minha vida ficou mais agitada, mas é assim mesmo, sempre quis estar na Fórmula 1 e lidar com a fama faz parte disso”, declarou ao ‘Lance!’.
Famoso mundialmente do dia para a noite, Max Verstappen garante não temer a pressão por correr na categoria mais popular do automobilismo mundial. O ainda adolescente se diz pronto para iniciar a trajetória na Fórmula 1; o holandês participou de três treinos-livres desde que assinou com a Toro Rosso para o próximo ano.
“Eu me sinto pronto. Sinto que estou aprendendo a cada passo e com certeza quando for estrear no ano que vem, estarei muito mais preparado com a quilometragem que terei acumulado. Mas sinto que não estou fazendo um trabalho ruim até agora, então estaria pronto”, disse.
Realmente, Verstappen tem impressionado nos primeiros testes realizados. Na sexta-feira, o holandês terminou o treino-livre da manhã na sexta posição, brigando com nomes como Felipe Massa e Daniil Kvyat, este, último, quem ‘liberou’ a vaga para o adolescente, já que o russo guiará pela Red Bull no ano que vem.
Apesar do exemplo ‘caseiro’, Verstappen aponta outro nome como futuro candidato ao posto de grande estrela da categoria: o finlandês Valtteri Bottas, companheiro de Felipe Massa na Williams.
“Acho que Lewis Hamilton e Fernando Alonso podem ficar no grid por mais cinco ou seis anos. E eu ainda terei 23, espero que ainda na F-1 se com uma boa carreira. Da geração abaixo, acho que Bottas é um piloto muito bom que terá muitas oportunidades no futuro”, completou.
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José Edgar de Matos
Fórmula 1
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