A terceira fila no grid de largada para o GP de Mônaco não foi um resultado que deixou Felipe Massa triste. Nem feliz.
O brasileiro da Ferrari ficou contente com a melhora no comportamento do carro na tomada de tempos, mas afirmou que poderia ter terminado duas posições à frente, não fosse um erro na curva Rascasse.
"É um sentimento médio. Fiquei feliz pelo carro que tinha, pois consegui melhorar do treino livre para a classificação e ser mais competitivo. Não foi ruim, pois é importante largar mais na frente aqui. Consegui ser mais competitivo na classificação inteira, mas passei um pouco da trajetória na Rascasse e poderia estar largando uma ou duas posições à frente."
Massa também comentou o sério acidente sofrido por Sergio Perez, da Sauber, falando da agonia em assistir ao atendimento e da preocupação anual com aquele setor do circuito, que viu outras três batidas em dois dias só neste ano.
"Fiquei muito chateado na hora que vi. Foi um acidente feio e a gente não sabe o que ele está passando. Com esses panos em volta é ainda pior, a gente fica mais preocupado. Espero que esteja tudo bem com ele e é difícil não pensar no que houve comigo. Pensei bastante na família dele, mas essa é nossa vida, precisamos pensar no amanhã", conta.
"Existe um bump [ondulação] lá na descida. Ele [Perez] veio pelo lado esquerdo, virou na freada e o carro desequilibrou. Se você perde o equilíbrio do carro ali, a chance de bater naquele muro é muito grande. É um lugar muito perigoso, sobre o qual sempre falamos, em todos os anos. Por ser Mônaco, pode. Em outra pista, não. O [Nico] Rosberg [que bateu pela manhã] teve muita sorte."
Por fim, Massa crê em uma estratégia de duas paradas para a corrida. "Uma só não será tão simples, mas quatro também não teremos. Devemos ficar entre duas e três. Talvez duas seja um número que podemos pensar para amanhã. Precisamos nos preparar, pois não será uma corrida fácil. A estratégia será importante, assim como o jeito de trabalhar os pneus."
(Colaborou Felipe Motta, de Mônaco)