Chefe da Mercedes diz que Ferrari deve ser mais forte na Bélgica e na Itália
Toto Wolff acredita que rivais levam vantagem em circuitos que exigem mais potência e menos arrasto aerodinâmico
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, acredita que a Ferrari terá uma performance muito diferente nas provas na Bélgica e na Itália, pois avalia que o carro da equipe italiana se adeque melhor às características dessas pistas. Em função disso, espera uma briga mais apertada entre os dois times.
A equipe alemã venceu dez das 12 corridas até agora, sendo a Red Bull responsável por garantir os triunfos nas outras duas provas. A Ferrari chega à parada do meio da temporada sem nenhuma vitória, mas Wolff acredita que o cenário pode ser diferente nas próximas etapas.
“Hungaroring é um circuito que provavelmente não se encaixa muito bem para eles”, disse Wolff sobre a Ferrari na Hungria. “Eles têm um motor muito forte e menos arrasto, a por isso nós veremos eles muito fortes em Spa e em Monza”.
Wolff acredita que o traçado e a natureza sensível a potência dessas pistas vão se encaixar muito bem com a Ferrari e deixou claro que a Mercedes não pode ficar acomodada durante as férias do verão europeu.
“Vai ser difícil para nós e por isso nós estamos saboreando os resultados recentes e começando a resolver nossos próprios problemas para sermos competitivos em Spa”.
Após a corrida na Hungria, o chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto, disse que a derrota por quase um minuto de diferença para a Mercedes foi resultado da dificuldade do carro italiano em gerar downforce, algo evidenciado em Budapeste.
Sebastian Vettel concordou com a afirmação e disse que o resultado da corrida não foi uma surpresa para o time.
“Obviamente nós somos muito competitivos nas retas, nas classificações somos 6 ou 7km/h mais rápidos no final da reta se comparado à Red Bull e a Mercedes”, disse Vettel. “Mas estamos perdendo muito nas curvas”.
“Há algumas pistas onde a eficiência é mais importante. Hungaroring é um circuito onde a ineficiência compensa, então o que você tiver em termos de pressão aerodinâmica será positivo”.
“Então essa foi nossa desvantagem em Budapeste. Nós também vimos isso nas últimas provas, então de certa forma não foi surpresa. Mas nós precisamos manter a cabeça abaixada e continuar trabalhando”.
Jejum de Vettel já é o segundo maior de sua carreira
Sebastian Vettel não vence uma prova desde o GP da Bélgica de 2018, o que faz do jejum atual um dos maiores da carreira do alemão. Relembre as maiores marcas negativas do alemão na galeria abaixo:
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