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Chefe da Mercedes: 'Manobra de Rosberg foi absolutamente inaceitável'
Clima entre os dois pilotos não é nada bom após o Grande Prêmio da Bélgica


A maior polêmica ocorrida neste domingo no GP da Bélgica foi protagonizada pelos dois postulantes ao título do Mundial de Fórmula 1: Nico Rosberg e Lewis Hamilton. O alemão, logo na segunda volta, tocou a asa dianteira no pneu do britânico, que furou, tirando o companheiro da briga pelos pontos. A manobra incomodou até a chefia da Mercedes após a corrida em Spa-Francorchamps.
[publicidade] "A manobra de Rosberg foi absolutamente inaceitável", resumiu o chefe da escuderia, Toto Wolff, ouvido pelo TotalRace.
O pneu furado prejudicou o restante da corrida de Hamilton, que abandonou a prova quando ficou claro que não tinha chances de pontuar. Rosberg, por outro lado, finalizou na segunda posição e abriu ainda mais vantagem na liderança. Depois deste final de semana, Rosberg chegou aos 220 pontos, contra 191 de Hamilton.
O austríaco se disse “decepcionado” com o incidente porque foi algo discutido internamente desde o início da temporada, quando ficou claro que o título seria decidido entre os pilotos da Mercedes e a equipe adotou a postura de não interferir na briga.
“Foi o tipo de incidente que conversamos para que nunca acontecesse. É inaceitável, isso é claro. Acidentes de corrida acontecem, acidentes de corrida entre companheiros não deveriam acontecer, acidentes de corrida entre companheiros na segunda volta, com um carro dominante, não podem ocorrer. Perdemos a vitória, a dobradinha, tivemos muita controvérsia dentro da equipe: é exatamente o ponto no qual não queríamos chegar. Sinto-me decepcionado porque não respeitamos as regras que nós mesmos criamos.”
Wolff admitiu que o ocorrido na Bélgica deve mudar a forma da equipe lidar com o duelo interno, “infelizmente”, mas não quis dar detalhes.
“Vamos sentar e ouvir o que eles têm a dizer. Não vamos só culpar o Nico porque poderia ter sido ao contrário. O que temos de fazer é estabelecer punições e criar princípios para que essas coisas não voltem a ocorrer. Já tivemos essas conversas e eles sabem que não podem bater. Eles tiveram brigas sensacionais, mas agora estamos chegando em um ponto do campeonato em que temos de ser mais intensos para fazer com que eles se mantenham dentro dos limites que estabelecemos no início da temporada”, lamentou.
“Seria muito cedo para falar isso detalhadamente porque todos gostaríamos de deixá-los disputar, mas hoje essa política fez com que a Mercedes perdesse muitos pontos e não queremos perder o campeonato em Abu Dhabi porque somos grandes fãs das corridas. Não podemos chegar ao ponto em que pareceremos bobos por termos perdido o campeonato.”
“Foi o tipo de incidente que conversamos para que nunca acontecesse. É inaceitável, isso é claro. Acidentes de corrida acontecem, acidentes de corrida entre companheiros não deveriam acontecer, acidentes de corrida entre companheiros na segunda volta, com um carro dominante, não podem ocorrer. Perdemos a vitória, a dobradinha, tivemos muita controvérsia dentro da equipe: é exatamente o ponto no qual não queríamos chegar. Sinto-me decepcionado porque não respeitamos as regras que nós mesmos criamos.”
Wolff admitiu que o ocorrido na Bélgica deve mudar a forma da equipe lidar com o duelo interno, “infelizmente”, mas não quis dar detalhes.
“Vamos sentar e ouvir o que eles têm a dizer. Não vamos só culpar o Nico porque poderia ter sido ao contrário. O que temos de fazer é estabelecer punições e criar princípios para que essas coisas não voltem a ocorrer. Já tivemos essas conversas e eles sabem que não podem bater. Eles tiveram brigas sensacionais, mas agora estamos chegando em um ponto do campeonato em que temos de ser mais intensos para fazer com que eles se mantenham dentro dos limites que estabelecemos no início da temporada”, lamentou.
“Seria muito cedo para falar isso detalhadamente porque todos gostaríamos de deixá-los disputar, mas hoje essa política fez com que a Mercedes perdesse muitos pontos e não queremos perder o campeonato em Abu Dhabi porque somos grandes fãs das corridas. Não podemos chegar ao ponto em que pareceremos bobos por termos perdido o campeonato.”
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