Chefe da Red Bull: Hamilton terá que aguentar Verstappen e Leclerc
Christian Horner se diz ansioso para ver a batalha de gerações da Fórmula 1
Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, diz que será fascinante ver quanto tempo Lewis Hamilton aguenta a "onda" de jovens talentos emergentes como Max Verstappen e Charles Leclerc na Fórmula 1.
Enquanto os dois pilotos de 22 anos não puderam impedir o britânico de garantir seu sexto título da F1 no ano passado, ambos impressionaram e ganharam novos acordos de longo prazo com suas respectivas equipes.
O monegasco Leclerc se comprometeu em acordo de longo prazo com a Ferrari até 2024, enquanto o holandês Verstappen estendeu seu vínculo permanecer na Red Bull até o final da temporada 2023.
Embora a Mercedes de Hamilton tenha dominado a era híbrida da F1, Horner está convencido de que as três equipes brigarão pelo título de 2020, último ano antes da implantação de novas regras na categoria máxima do automobilismo.
E com Leclerc e Verstappen representando um potencial, o dirigente britânico espera que a batalha de geração seja uma grande atração não só para o campeonato que está por começar, mas também para os próximos anos.
Nova onda
"De vez em quando, você recebe uma ‘onda’ e acho que é o que temos no momento. Então acho que é especialmente emocionante a dinâmica Max/Leclerc e vamos ver como isso vai se desenrolar nos próximos anos e como Lewis ainda poderá enfrentar os dois”.
"Porque ainda há vida nele e acho que ele deseja se equilibrar contra a onda jovem que está surgindo. Acho que para a F1 é fantástico ter a dinâmica dos jovens, dos desafiantes, e de alguns dos mais velhos, que são os cães mais experientes que conhecem os truques”.
Espera-se que Hamilton, de 35 anos, sem contrato pós-2020, comprometa-se com um novo vínculo com a Mercedes - especialmente após as notícias dos acordos de longo prazo de Verstappen e Leclerc.
E o piloto britânico deixou repetidamente claro em 2019 que não se vê pendurando o capacete tão cedo. "O principal do que faço é que adoro correr, adoro o desafio", afirmou o hexacampeão da categoria. Relembre todos os carros de Hamilton na F1:
"Adoro saber que há esses jovens incrivelmente talentosos que estão tentando me derrotar e me superar. Eu amo a batalha de todos os anos. E quando os estou desafiando e provando que eles estão errados tantas vezes, é irreal”, brincou.
"Não tenho medo [do dia em que me aposentar]. Vai ser um dia triste, ter de ‘desligar’ e parar de fazer algo que você amou a vida toda e pelo tempo que puder se lembrar. Mas é por isso que tenho todas essas outras coisas que eu posso fazer”.
"No lado da moda, por exemplo, encontrei outro negócio que posso fazer por muito tempo, se for bem-sucedido. Atualmente isso está indo muito, muito bem, mas não sei quanto tempo isso vai levar. Mas pelo menos eu tenho outro interesse”, citou.
"Mas há muitas coisas diferentes nas quais posso me interessar. Sei que minha vida não vai acabar quando me aposentar. E isso me dá muito conforto, mas agora me sinto fisicamente bom o suficiente para continuar, então vou prolongar isso o máximo que puder”.
GALERIA: Relembre todas as fases de Lewis Hamilton
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