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Chefe de Bruno Senna diz que há mais de cinco brigando por vaga

Gerard Lopez reconhece que Renault não irá tomar qualquer decisão antes de saber se poderá ou não contar com Kubica

Gerard Lopez acompanha Renault no grid

Bruno Senna está na briga por uma das vagas mais concorridas da F-1 em 2012. Não faltam nomes querendo ocupar o cockpit da Renault, em um ano nos quais várias portas nos outros times se fecharam cedo.

Perguntado se tem a possibilidade de ter de decidir entre cinco pilotos para as duas vagas, o proprietário do time Gerard Lopez afirmou que há ainda mais interessados. E admitiu que qualquer decisão só será tomada após o retorno de Robert Kubica do acidente de rali sofrido em fevereiro.

“Temos um compromisso com Robert [Kubica]. Ele fez coisas incríveis pela equipe. Sabemos do que ele é capaz e acho que qualquer equipe iria ficar com ele se fosse capaz de render o mesmo. Nosso compromisso é ver se ele pode voltar e depois pensamos no resto.”

Um dos pilotos de olho na vaga é Romain Grosjean, que, além de piloto reserva da Renault, ainda tem a carreira administrada pela Gravity, que pertence à proprietária da equipe, a Genii.

“É uma pergunta que tenho de tomar por um ângulo diferente, também na ótica da empresa que cuida de sua carreira”, explica Lopez. “Acho que os planos para um campeão da GP2, especialmente de maneira tão convincente, é estar na F-1. Vamos tentar ajudá-lo a estar em um carro de F-1 ano que vem.”

Lopez negou que a equipe esteja apenas procurando por pilotos que possam trazer patrocínios, como garantiu o atual piloto de testes da Force India, Nico Hulkenberg.

“Esta é uma das surpresas para mim na F-1. Toda hora temos um piloto novo, vamos anunciar uma nova parceria, sempre parece que estou procurando dinheiro. Temos diversos negócios. Esse é um deles, que não dá lucro e no momento não precisamos que dê. Ganhamos dinheiro com outras coisas”, explica o dono da Genii.

O empresário garantiu que a Renault não tem problemas financeiros e exemplificou com o aumento de funcionários que a Genii promoveu após assumir o controle do ex-time da montadora francesa.

“Quando assumimos a equipe tinha 480 pessoas. Salvamos todos esses empregos e criamos cerca de outros 40. Estamos investindo, aumentando o número de investidores. Nossos pilotos, mesmo que sejam chamados de pagantes, me sinto mal por eles porque não há piloto que possa trazer dinheiro suficiente para que a equipe cresça. Acho desrespeitoso com eles.”

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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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