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Coluna do Massa: GP do Canadá e vontade de seguir na F1

Mesmo após corrida desapontadora em Montreal, piloto brasileiro se anima com traçado de Baku e diz querer seguir na F1 em 2018

Felipe Massa, Williams FW40

Felipe Massa

Felipe Massa, piloto brasileiro de Fórmula 1 e que atualmente defende a Williams

Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams, rrives
Felipe Massa, Williams FW40, Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM10, Esteban Ocon, Sahara Force India F1 VJM10
Wreckage of the car of Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR12, after his collision, Felipe Massa, Williams FW40, on the opening lap
Wreckage of the car of Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR12, after his collision, Felipe Massa, Williams FW40, on the opening lap
Felipe Massa, Williams FW40, Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM10, Esteban Ocon, Sahara Force India F1 VJM10
Felipe Massa, Williams, puts on his crash helmet
Felipe Massa, Williams
Felipe Massa, Williams FW40

Uma corrida de Fórmula 1 que termina depois de apenas três curvas é uma dessas coisas que você quer esquecer muito rapidamente.

No Canadá, tínhamos o potencial de um resultado realmente bom. Tanto eu como a Williams Martini Racing sabíamos que Montreal era um circuito que se adequaria ao nosso pacote, e antes da corrida ficamos muito otimistas.

O começo foi bom, consegui manter minha sétima posição. Mas então, na segunda curva, as coisas ficaram difíceis com Kimi Raikkonen e fui forçado a sair da linha de corrida ideal. Minhas rodas chegaram a uma parte suja da pista e perdi três posições. Não era ideal, mas eu sabia que ainda tinha a corrida inteira à frente.

Quando cheguei à curva 3, senti uma grande batida na traseira do carro e sabia que minha corrida acabaria ali. Minha suspeita inicial era que alguém havia perdido o freio, perdendo o controle total do carro. Porque não era um desses toques clássicos que você tem durante uma frenagem. Foi um golpe violento.

Então eu vi o carro de Carlos Sainz nas barreiras. Quando pedi a ele depois uma explicação, ele me disse que tinha tocado rodas com outra pessoa e perdeu o controle de seu carro. Então, quando vi as imagens da televisão, percebi que era ele que havia desencadeado tudo.

Foi uma verdadeira pena, porque acho que poderia estar lutando até o fim com Daniel Ricciardo e as Force Indias. Não sei se teria podido vencê-los, mas tenho certeza de que o potencial do nosso carro significava que eu estaria naquela batalha até a última volta.

Na qualificação, fomos mais rápidos do que as Force Indias e, tendo em conta os tempos de Daniel com os pneus macios, estou convencido de que poderíamos estar naquela luta pelo terceiro lugar.

Pelo menos meu mau início me permitiu assistir à grande corrida de Lance Stroll, que conquistou seus primeiros pontos na F1. Ele realizou muitas manobras de ultrapassagem, confirmou que fez progresso e, no final, fez um bom fim de semana.

Depois de tempos difíceis na F1, ele precisava de um avanço como esse, e tenho certeza que conseguir alguns pontos em sua corrida de casa permitirá que Lance continue sua primeira temporada na F1 com mais confiança.

À medida que o meio da temporada se aproxima, é inevitável que a conversa comece a mudar para 2018. Os jornalistas já começaram a fazer perguntas sobre os meus planos para o futuro, e especialmente para o próximo ano.

Eu me sinto bem, estou feliz fazendo o que estou fazendo e tenho um excelente relacionamento com toda a organização da Williams Martini Racing. Além disso, acima de tudo, eu sei que ainda sou competitivo - o que mais importa.

Então, nessa base, ficaria feliz em continuar o que sempre quis fazer, que é correr na F1.

Por enquanto, porém, estou apenas olhando para a pista de Baku, que é outro local onde nosso carro pode se mostrar bem. No ano passado, o resultado foi positivo, e acho que novamente o circuito se adequará ao nosso carro de 2017.

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