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Fórmula 1 GP do México

Coluna do Vandoorne: Falta de ritmo nos atrapalhou no México

Em sua coluna para o Motorsport.com, piloto belga fala sobre atuação no GP do México

Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32

Stoffel Vandoorne

Vandoorne foi contratado para um lugar em tempo integral na McLaren, substituindo Jenson Button, que está em ano sabático.

Fernando Alonso, McLaren MCL32, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Marcus Ericsson, Sauber C36, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32, Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17
Sebastian Vettel, Ferrari SF70H and Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32 battle
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32, Fernando Alonso, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32, Fernando Alonso, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Fernando Alonso, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32 and fans in the grandstand with a Mexican flag
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32

Mesmo antes de chegar ao GP do México, eu sabia que não seria um fim de semana ideal, porque decidimos tomar algumas penalidades de motor por motivos táticos.

Embora tenhamos acabado de mudar de motor em Austin, sempre foi o plano para ter outra unidade de potência instalada no México, porque achamos que nossa competitividade não seria tão boa por lá. Era também importante se preparar para as duas últimas corridas no Brasil e em Abu Dhabi, que, com sorte, devem ser melhor para nós.

As coisas então não iniciaram bem para mim no primeiro treino. Nós fizemos duas voltas de instalação e depois descobrimos um problema no motor, então, infelizmente, não fiz mais voltas. Perdemos toda a sessão porque o motor teve que ser trocado novamente para a especificação mais antiga, que eu tinha andado em Austin.

A segundo treino também foi difícil para mim, pois também tínhamos muitos problemas com este motor e, portanto, eu lutava para encontrar um bom equilíbrio. Nós também estávamos usando combustível alto, porque sabíamos que não íamos fazer a qualificação e era mais importante preparar o carro para o domingo.

Muito trabalho foi feito durante a noite para corrigir os problemas com o motor e o equilíbrio do carro, e demos um grande passo à frente. No TL3, me senti muito mais confiante com o carro, e o ritmo veio imediatamente desde a primeira volta. No geral, eu estava muito, muito mais feliz.

Sabendo que, devido às penalidades do motor, eu começaria no fim do grid, entramos no Q1 com muito combustível no início, porque seria o momento mais representativo das condições de corrida, para que pudéssemos fazer nossos ajustes finais para a configuração que queríamos no domingo.

E considerando que Fernando Alonso ainda era o único a andar com o pacote aerodinâmico atualizado com a nova asa dianteira, nosso ritmo em stints longos parecia bastante promissor.

Na verdade, indo para o fim de semana, pensamos que ele seria difícil em termos de velocidade. Mas, olhando para trás, tanto com pouco combustível quanto muito combustível, fomos muito bem. Eu diria que nosso carro era bom o suficiente para estar no top-10 se tivéssemos tido uma corrida limpa.

Entrando na corrida, estava começando de 19º e tive uma excelente volta de abertura. Fui imediatamente até 13º após a primeira volta, tendo evitado todos os problemas e fazendo algumas boas ultrapassagens. Mas, na segunda volta, era impossível de passar uma Sauber e a partir de lá nossa corrida foi realmente comprometida.

Nós éramos muito mais rápidos na volta, mas não havia como ultrapassar, pois não tínhamos velocidade de reta.

Mesmo economizando energia e usando DRS, eu simplesmente não consegui chegar perto o suficiente para atacar. Quando Fernando chegou, a equipe decidiu trocar nossas posições para que ele pudesse atacar. Mas, mesmo em sua posição, era impossível superar a Sauber na pista. Era muito, muito difícil.

No final, o período de Safety Car Virtual mudou a corrida – embora, infelizmente para nós, estivéssemos na última curva quando ele aconteceu. A chamada veio muito, muito tarde para entrar nos pits. Então, perdi alguns segundos com a troca de pneus e caí algumas posições, o que foi uma pena, já que poderia pontuar.

O segundo stint nos pneus mais duros foi realmente muito competitivo. Nós fomos um pouco mais rápidos do que a Williams de Felipe Massa, mas é claro que não conseguimos chegar perto o suficiente para ultrapassar também.

No final, tínhamos muitos dos carros agrupados com Kevin Magnussen, Fernando, Felipe e eu muito perto. Nas circunstâncias, não era uma corrida ideal, mas em termos de ritmo também foi positivo.

Agora nós teremos o Brasil, que mais uma vez será uma nova experiência para mim, e espero que tenhamos uma melhor oportunidade de marcar pontos novamente. Eu devo ter o novo pacote de atualização lá, bem como Fernando, então espero que possamos colocar ambos os carros em uma posição competitiva. Estou ansioso para isso.

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