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Fórmula 1 GP da Bélgica

Com 300 GPs nas costas, Schumacher ainda é referência no grid

TotalRace ouviu opinião de Alonso, Button, Massa e da dupla da Williams sobre piloto mais vencedor da história

O alemão Michael Schumacher comemora no mesmo circuito de sua estreia, primeira pole, vitória e último título na Fórmula 1 o feito de 300 GPs na categoria, tornando-se no próximo domingo, quando alinhar para o GP da Bélgica, o segundo piloto da história a atingir a marca que Rubens Barrichello ultrapassou em 2010. E, mesmo aos 43 anos e longe da luta por vitórias, o TotalRace comprovou no paddock de Spa que Schumi segue como referência.

“Ele sempre será [uma referência], não apenas por sua pilotagem, como também pela maneira como aborda para as corridas”, destacou aquele que é considerado o melhor piloto do atual grid e que lidera o campeonato, Fernando Alonso. “Você tem de respeitar alguém que venceu sete títulos e tantas corridas. Ele é o homem dos recordes na F-1 e, enquanto estiver pilotando conosco, será o melhor para mim e aquele por quem mais respeito e tento copiar mais. Agora o carro da Mercedes não é o melhor mas, se ele estivesse na Red Bull ano passado, talvez tivesse sido campeão e falaríamos coisas diferentes agora.  Por tudo o que ele conquistou, todos deveríamos respeitá-lo.”

Aos 43 anos, Schumacher, atualmente 12º colocado no campeonato com 48 pontos a menos que o companheiro Nico Rosberg, que vem batendo-o nas últimas duas temporadas, tem suas performances questionadas. Porém, para Jenson Button, isso não apaga sua história.

“Olhando para ele, nem dá para perceber. Ele parece tão jovem, pronto para a briga. Só é suspeito que ele não tenha fios brancos”, brincou. “O que ele conquistou é incrível e, ainda assim, ele está faminto por conquistar mais. Está aqui há tanto tempo que apenas seu velho companheiro, Rubens Barrichello, tem mais GPs que ele. Ele ainda está curtindo, então é um prazer tê-lo no grid.”

Schumacher também tem a admiração de Bruno Senna. O brasileiro teve algumas brigas na pista com o alemão que não acabaram bem, como no GP do Brasil do ano passado e da Espanha nesta temporada. Mas garante que é um prazer dividir as curvas com Schumi.

“Sempre admirei muito o Schumacher pelas conquistas dele. Ele foi um piloto extraordinário dentro das condições que teve, soube aproveitar todas as oportunidades para se tornar o piloto mais bem sucedido da história. Bater roda com um cara desses é demais, pois ele tem muita experiência. É claro que não tem como desmerecer os demais pilotos que estão no campeonato. O nível é tão alto que às vezes o Schumacher tem dificuldade em atingir o melhor desempenho dele”, destacou Bruno, que reconheceu não ter das melhores relações com o piloto da Mercedes. “A gente não tem uma relação pessoal, não é daqueles com quem tenho mais afinidade. Fora nossos encontros nas pistas que, algumas vezes, deixaram um ou o outro mais irritados, não tem nada de errado.”

Outro que se sente honrado em compartilhar o grid com Schumacher é Pastor Maldonado. “É incrível. Sempre o vi correr e me sinto sortudo, primeiro por ter tido Rubens [Barrichello] como meu companheiro ano passado e também por correr com Michael, o maior piloto da história da F-1 e, além disso, um cara muito legal. Correr com ele é uma honra.” 

Entre os brasileiros, Felipe Massa é o mais próximo de Schumacher, que foi uma espécie de tutor seu quando iniciou na Ferrari. O piloto nunca escondeu que considera errada a decisão do amigo de voltar à categoria e continua firme em sua opinião.

“Ele já parou e voltou, então acho que não consegue ficar em casa. Não mudo minha opinião: acho que ele não deveria ter voltado porque ele teve a carreira mais perfeita que alguém poderia imaginar, então ele tinha mais a perder – não estou falando do lado financeiro e de outras coisas, mas em termos de resultados. Além disso, ele parou na hora certa, aos 37, não é que parou cedo.”

Parar novamente não parece estar nos planos de Schumacher, que tem contrato até o final deste ano e demonstrou interesse em seguir na categoria. Se o fizer, pode se tornar, além do mais vencedor, o piloto com mais GPs da história. Por enquanto, o recorde é de Barrichello, com 326 corridas e 322 largadas.

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