Com carro acima do peso, Pérez passa por “dieta extrema”
Mexicano revelou ter perdido “de dois a três quilos” após Force India detectar que VJM10 é mais pesado do que o necessário
Sergio Pérez admitiu que precisou se submeter a uma dieta pesada antes do GP da Austrália de F1 para ajudar a Force India a solucionar seus problemas com um carro acima do peso.
O mexicano havia ganhado massa muscular durante o inverno europeu para lidar com os carros mais exigentes fisicamente em 2017, mas ouviu um pedido de sua equipe para que perdesse um pouco de peso, já que o carro estava pesado demais durante os testes.
“Me esforcei muito para perder peso nas últimas duas semanas desde [o fim dos testes de] Barcelona”, afirmou Pérez, que disse já ter perdido mais de dois quilos do término da pré-temporada para cá.
“Obviamente eu aumentei meu peso em relação ao ano passado por somente treinar mais duro, ganhando mais músculos, mas eu passei por uma dieta extrema na semana passada – e assim será até sábado.”
“Eu estou o tempo inteiro faminto. Quanto mais peso eu puder perder, melhor será para todos nós.”
Pérez afirmou que o problema com o peso do carro foi detectado em Barcelona, mas a equipe somente saberá ao certo quanto que precisará ser eliminado na Austrália.
“Nós ainda não pesamos o carro, porque, nos testes, temos vários sensores e coisas do tipo. No momento, considerando que eu perdi dois ou três quilos desde Barcelona, então provavelmente já devemos estar próximos”, comentou.
Pérez acredita que os problemas com o peso não deverão afetar a Force India por muito tempo, já que as soluções podem ser vistas até, no máximo, a terceira corrida da temporada.
“Acho que o peso, cedo ou tarde, ficará certo. Se não acontecer neste fim de semana, no máximo no Bahrein, então não acho que seja um grande problema.”
Terceiro lugar ainda é possível
Pérez confia que a Force India tem todas as condições de se apresentar de forma competitiva em 2017, mas reconhece que a equipe não iniciará a temporada na posição perfeita.
“O objetivo ainda é terminar em terceiro [no Mundial de Construtores], subir. O que vimos nos testes é que não estamos no nível que gostaríamos para o começo do ano. Mas acho que esta temporada, em especial, o desenvolvimento será gigantesco, não só com relação a nós mas também a todas as equipes. Então, ainda estou muito otimista”, analisou.
“Não importa onde começamos, mas sim onde iremos terminar. A temporada é muito longa e ainda estou muito otimista e confiante de que a equipe fará um trabalho ótimo neste ano.”
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