Com punição de 105 posições, Alonso brinca: "merecemos bolo"
Trocas de componentes e, em seguida, das unidades de potência, geram número jamais visto na história da F1 e relegam Button e o asturiano para 19º e 20º no grid de largada em Spa-Francorchamps
A McLaren e a Honda já imaginavam que o GP da Bélgica seria uma corrida muito complicada para o time. Pensando nisso, a fabricante japonesa tratou de atualizar os propulsores dos carros de Fernando Alonso e Jenson Button, utilizando três tokens de desenvolvimento dos sete que restavam após o GP da Hungria.
Com isso, algumas partes da unidade de potência foram trocadas e Alonso foi punido com a perda de 30 posições no grid de Spa, enquanto Button recebeu uma penalização de 25 posições – 55, somando os dois carros, número que chamara a atenção do paddock na sexta-feira.
Antes do TL3, entretanto, a Honda optou por fornecer motores totalmente novos para os dois carros. Mais punições e os números, então, saltaram ainda mais aos olhos de todos: 55 posições para o espanhol e 50 para o britânico – 105, no total - algo jamais visto até então.
Até o GP da Áustria, penalidades dessa magnitude resultavam no cumprimento de punições durante as provas, mas as equipes concordaram em alterar a regra, fazendo com que a pena máxima seja ir para as últimas posições do grid.
Todo o esforço da Honda, entretanto, foi em vão: nenhum dos dois carros avançou para o Q2. Como aconteceria de qualquer forma, dada a dimensão das punições, o campeão mundial de 2009 e o asturiano largam, respectivamente, em 19º e 20º.
O número é tão inusitado que Alonso não resistiu e fez uma brincadeira com o assunto. “Merecemos um bolo ou algum presente. Creio que é um recorde mundial!”, disse o bicampeão.
“Sabíamos que seria um final de semana difícil para nós. Spa é a pista mais longa do calendário e possui longas retas. Ainda temos um deficit muito grande na velocidade de reta, então decidimos, estrategicamente, sofrer punições neste final de semana”, ressaltou Alonso.
Button, por sua vez, preferiu ser mais comedido e minimizou o número, dizendo que ele e o espanhol largarão nas últimas posições do grid de largada de qualquer jeito.
“Claro que o número (105) chama a atenção, mas é isso: apenas um número. O que importa, de fato, é que largaremos nas últimas posições. Então isso não significa nada”, afirmou.
Apesar dos problemas de ritmo e das punições, o britânico disse que a dirigibilidade do carro estava boa, só faltou velocidade. “Eu me senti tão bem quanto quando fiz a volta da minha pole em 2012. Mas simplesmente não fui veloz o suficiente”, comentou.
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