Como era a F1 na última temporada transmitida pela Globo?
Categoria máxima do automobilismo voltará a ser transmitido pela emissora a partir da temporada 2026
A 'casa da Fórmula 1' no Brasil voltará a ser a Globo no ano que vem, depois de uma breve passagem na Band. No entanto, a categoria máxima do automobilismo era diferente no último ano de transmissão no grupo carioca de comunicação, em 2020. Veja o que mudou!
Mercedes e Lewis Hamilton dominantes
A temporada 2020 da Fórmula 1, afetada pela pandemia de Covid-19, foi a última em que tanto Hamilton quanto a Mercedes dominaram uma campanha.
Nesse mesmo ano, o britânico conquistaria o seu heptacampeonato, o seu sexto com a equipe das 'Flechas de Prata', e o que seria o último título até o atual momento. Foram 11 vitórias em 17 etapas, com o total de 347 pontos contra o vice Valtteri Bottas, companheiro de equipe de Lewis e que marcou 223.
Neste mesmo ano, a Mercedes conquistou o sétimo título do campeonato de construtores, ganhando mais um em 2021, mesmo sem um campeão de pilotos, após a disputa entre Max Verstappen e o então defensor do título, Hamilton.
Verstappen ainda era uma 'promessa'
Na temporada 2025, Verstappen é tetracampeão consecutivo e, desde 2021, sempre considerado um dos grandes favoritos ao título. No entanto, em 2020, o holandês da Red Bull ainda era uma 'promessa' de títulos para a equipe austríaca, que tinha conquistado o seu último título de pilotos em 2013, com Sebastian Vettel.
Até o final da temporada 2020, o holandês já tinha vencido 10 corridas na F1, uma no seu ano de estreia na Red Bull, no GP da Espanha de 2016, quando tinha apenas 18 anos. Em 2019 e no ano seguinte, Max tinha ficado em terceiro na tabela de pontos.
Vettel e Raikkonen corriam na F1, mas Alonso não
Ambos com títulos da F1, Vettel e Kimi Raikkonen ainda estavam no grid da categoria máxima do automobilismo. Enquanto o tetracampeão consecutivo, entre 2010 e 2013, estava na Ferrari, o finlandês e vencedor de 2007 estava na Alfa Romeo, equipe que voltaria a ser Sauber em 2024.
Apesar disso, outro campeão da Fórmula 1 ainda não tinha retornado para as corridas de GP: Fernando Alonso, que havia se 'aposentado' em 2018, quando estava na McLaren.
Apesar de se afastar da F1, o espanhol ainda participava de outras categorias do automobilismo, incluindo três participações nas 500 Milhas de Indianápolis (2017, 2019 e 2020); duas vitórias nas 24 Horas de Le Mans, com o Toyota TS050 Hybrid #8, junto de Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima; e uma edição do Rally Dakar (2020).
Em 2021, no entanto, o espanhol voltou para a Fórmula 1 com a equipe da Alpine, novo nome da antiga Renault F1, escuderia a qual foi campeão em 2005 e 2006.
Novos nomes, velhas equipes...
Como é comum na F1, o nome das equipes pode mudar de um ano para outro, seja por parcerias encerradas, por mudanças na administração ou por um novo patrocinador máster. Entre 2020 e 2025, quatro equipes foram 'rebatizadas'.
Duas delas já foram citadas: a Alfa Romeo, que era a equipe de Raikkonen e de Antonio Giovinazzi, viraria Sauber em 2024, com carro estampado em verde e preto ao invés das cores da tradicional marca de carros de luxo italiana. Sauber essa que, em 2025, seria a escuderia do brasileiro Gabriel Bortoleto na F1.
A outra é a Renault, que se transformaria em Alpine em 2021, mantendo Esteban Ocon, mas substituindo Daniel Ricciardo por Alonso.
Outro time que mudou de identidade depois de 2020 foi a Racing Point, que trocou o rosa que marcou a vitória de Sergio Pérez no GP de Sakhir, pelo verde 'britânico' da Aston Martin, mantendo Lance Stroll na formação, mas contratando Vettel para completar a dupla.
A última equipe que passou por mudanças foi a AlphaTauri, que, em 2020, havia trocado o antigo nome Toro Rosso. Em 2024, eles foram 'rebatizados' como RB e, depois, Racing Bulls.
Oito novos pilotos
Ao comparar o grid de 2020 e o de 2025, oito pilotos são novos: Franco Colapinto (Alpine), Oliver Bearman (Haas), Oscar Piastri (McLaren), Andrea Kimi Antonelli (Mercedes), Isack Hadjar (Racing Bulls), Tsunoda (Red Bull), Liam Lawson (Racing Bulls) e o brasileiro Gabriel Bortoleto (Sauber).
É certo notar que seis desses nomes são de competidores que tiveram sua chance na F1 na atual campanha, mas entre os dois que se juntaram à categoria máxima do automobilismo nas temporadas anteriores, um se destaca: Oscar Piastri, que é o atual líder do campeonato e forte candidato ao título de 2025.
HULK brilha: SAUBER SURPRESA do ano? E Bortoleto? PIASTRI TREMEU vs LANDO? Hamilton e + | Ivan Bruno
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