Confira arsenal aerodinâmico da Mercedes para o Canadá
A Mercedes chegou ao Canadá com uma série de novos elementos aerodinâmicos concebidos para extrair o máximo do W07 em torno da pista de Montreal
Sob ataque da Red Bull nas últimas corridas, os campeões do mundo têm como alvo em Montreal ficar à frente na corrida de desenvolvimento.
As demandas de baixa pressão aerodinâmica da pista canadense fizeram o time produzir um pacote aerodinâmico que se estende da frente até a traseira.
Asa dianteira
Como você pode ver nesta imagem, a aba superior da asa dianteira tem agora seis aletas, com retalho na última borda. Isso acontece para que a pressão do ar seja interrompida e o fluxo de ar seja alterado antes do pneu dianteiro.
Vórtices serão gerados por estas aletas, alterando a forma como o ar se move em torno do resto do carro.
Palhetas giratórias
Localizados embaixo do chassi, estes apêndices foram ponto de foco em Barcelona, com aletas extras adicionadas que continham elementos verticais também.
Para o Canadá elas foram totalmente revistos, com ranhuras longitudinais usadas na base, em vez de espaços mais curtos.
Isso vai mudar os vórtices que saem das palhetas girando e como eles interagem com o vórtice do plano principal.
Condicionadores do fluxo de ar do sidepod
A complexidade do W07 é bastante surpreendente, e uma área do carro que difere significativamente dos outros do grid é a dos condicionadores de fluxo de ar verticais que emolduram o sidepod.
Ao contrário de outros no grid, a Mercedes optou por pendurar eles distantes do sidepod e do assoalho, com a seção mais baixa interagindo com outro elemento montado no assoalho para criar uma estrutura aerodinâmica muito específica.
Para o Canadá, a peça interna foi aumentada em tamanho, provavelmente em resposta às mudanças na parte da frente, que parecem ajudar a moldar o fluxo de ar que se move em torno do sidepod.
Asa traseira
Na parte traseira do carro, uma nova asa traseira será testada - tendo a base em um estilo já apresentado no W06 em Spa (ver abaixo) e Monza na última temporada.
A curvatura da asa olha pretende maximizar o downforce enquanto reduz o arrasto. Um comprimento muito mais curto é usado na seção exterior da asa, mudando o modo como as formas de vórtice entram em contato com a asa.
A parte central da asa mergulha para baixo da altura no plano principal, ficando na seção central a 200 milímetros do Monkey Seat.
O design utilizado pela Mercedes era impedido pelo artigo 3.10.8 do regulamento técnico em 2015, uma vez que só permitia o plano principal se curvar em uma seção central de 150 milímetros.
Este artigo foi alterado para 2016, permitindo a concepção ser plenamente explorada, com uma curvatura menor do que a necessária.
Monkey Seat
O Monkey Seat também foi extensivamente revisado, com um projeto empregado em favor de sua configuração usual (retratada aqui em um arranjo de asa traseira diferente).
Esta mudança é, sem dúvida, destinada a exercer efeito no fluxo de escapamento, que irá trabalhar em conjunto com a asa traseira ‘curvada’.
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