Crise dos pneus de 2005 foi pior para a F-1, crê Paddy Lowe
Para engenheiro, vexame do GP dos Estados Unidos com os Michelin manchou mais a categoria que problemas atuais
A crise vivida na Fórmula 1 com os estouros nos pneus, que começaram logo na quarta etapa, no Bahrein, e atingiram seu ápice no GP da Grã-Bretanha, com quatro eventos durante o GP, incluindo com o líder da prova, Lewis Hamilton, não são o maior drama vivido pela categoria. Pelo menos é o que acredita Paddy Lowe, da Mercedes.
O britânico acredita que os problemas enfrentados no GP dos Estados Unidos de 2005, quando a Michelin considerou que seus pneus não eram seguros para a corrida de Indianápolis e recomendou que as equipes não participassem da prova foram mais graves para a categoria.
Na ocasião, apenas seis carros, com pneus Bridgestone, participaram da prova, em um fiasco decisivo para que o contrato dos norte-americanos com a categoria não fosse renovado. A última prova disputada em Indianápolis foi em 2007.
“Acho que ambas as situações são coisas que deveríamos evitar no futuro. A experiência de Indianápolis foi muito pior na época em termos de consequências para o esporte”, relembrou.
Para Lowe, o que mais diferencia o episódio atual do ocorrido em 2005 é a reação das equipes. Naquela ocasião, uma chicane na última curva resolveria o caso, mas os times equipados com Bridgestone, liderados pela Ferrari, se opuseram à decisão.
“O que tivemos em Silverstone poderia ter escalado até chegar àquele nível, mas o trabalho que todos fizemos – a FIA e as equipes, junto da Pirelli – de união caminha para resolver um problema em comum. Espero que possamos olhar para frente e terminar uma grande temporada.”
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