De 'Visa Racing Bulls' a MasterCard Lola: relembre nomes bizarros de equipes de F1
A estranha nomenclatura da ex-AlphaTauri/Toro Rosso está longe de ser a primeira denominação esdrúxula da categoria; confira outros casos no Motorsport.com
Nesta quarta-feira, a Red Bull anunciou que a AlphaTauri se chamará Visa Cash App RB em 2024, com o 'time B' da marca de energéticos na Fórmula 1 chegando à terceira 'incarnação' após surgir em 2006 como Toro Rosso, nome utilizado pela companhia até o fim da temporada 2019.
Muitos achavam que o RB supracitado significava 'Racing Bulls', que era a nomenclatura especulada para a 'equipe júnior' até então, mas, na verdade, apenas a sigla estará no nome oficial da escuderia em 2024.
Isso porque a expressão Racing Bulls consta somente no nome da empresa que vai operar o 'time B' taurino, conforme o Motorsport.com mostra abaixo na tabela de inscrição das equipes para o campeonato deste ano:
Photo by: Reprodução
Entry List Atualizada da F1 2024
De qualquer forma, o fato é que a polêmica opção do grupo austríaco por batizar a sua 'segunda escuderia' com os nomes de seus patrocinadores de modo tão 'comercial' não agradou muitos fãs da competição, além de ter incomodado a própria categoria, como repercutiu o Motorsport.com.
Além da Visa Cash App RB, quem também 'irritou' a elite global do esporte a motor foi a Stake, plataforma de apostas que dá o nome principal à inscrição da Sauber e que tem ainda o streaming Kick como patrocinador presente na nomenclatura do time (acima) -- que virará Audi em 2026.
Outra equipe com um patrocinador máster 'curioso' é a Haas, cujo nome oficial começa com a empresa de pagamentos MoneyGram. Neste caso, porém, o acordo já vem desde o começo de 2023.
De toda maneira, esses episódios recentes representam só algumas das nomenclaturas bizarras ao longo da história da categoria máxima do automobilismo: abaixo, o Motorsport.com relembra outras 'excentricidades', com duas delas se 'assemelhando' ao time B da 'RBR' e outra à Stake.
MasterCard Lola
Photo by: Sutton Images
Ricardo Rosset, Mastercard Lola T97/30
Escuderia de relativo sucesso especialmente em competições de carros esportivos, a Lola resolveu tentar a sorte na F1 pela primeira vez como equipe própria com patrocínio da MasterCard em 1997, mas sequer conseguiu se classificar para a abertura do Mundial, na Austrália, e então logo desistiu da empreitada na elite global do esporte a motor. Será que a Visa se dará melhor que a concorrente?
Andrea Moda (considerada por muitos a pior equipe da história)
Photo by: Motorsport Images
Roberto Moreno, Andrea Moda S921
O time participou da F1 1992 através da aquisição das propriedades da escuderia Coloni, passando a se chamar Andrea Moda por causa da marca de sapatos de seu dono, Andrea Sassetti. Uma lógica parecida foi usada pela RBR com a AlphaTauri, marca de roupas da empresa taurina. Assim como a experiência da Andrea Moda F1, a 'jogada' da empresa austríaca para promover sua 'grife' não deu certo. Solução? Visa Cash App. Alpha e Andrea Moda não deram certo como a Benetton...
SportPesa Racing Point F1 Team
Photo by: Jerry Andre / Motorsport Images
Lance Stroll, SportPesa Racing Point F1 Team RP19
Se a Sauber -- que até 2023 era Alfa Romeo e em 2026 será Audi -- terá como nome principal a Stake, outra escuderia do grid atual já teve uma plataforma de apostas em sua nomenclatura. Trata-se da Aston Martin, que em 2019 ainda era Racing Point e teve a SportPesa como patrocinadora máster naquele campeonato. Entretanto, o acordo durou somente um ano, conforme reportado pelo Motorsport.com.
Equipes Life, Zakspeed (foto destaque no topo da matéria) e EuroBrun
Photo by: Ercole Colombo
Bruno Giacomelli, Life F190
A primeira se chamava assim pela tradução do sobrenome de seu fundador, Ernesto Vita. Porém, ela mal sobreviveu à temporada 1990, sua única. A segunda também é um 'trocadilho': envolve o dono Erich Zakowski e a velocidade (speed, em inglês), embora os carros não fossem tão rápidos, já que conseguiram só 2 pontos em 53 corridas entre 1985 e 1989. EuroBrun? Fusão do nome do fundador Walter Brun com a nomenclatura da equipe de seu sócio, a Euroracing. Criativo? Não.
Photo by: Motorsport Images
Roberto Moreno, Eurobrun ER189 Judd
Spirit
Stefan Johansson, Spirit 201C Honda
Se a EuroBrun 'zerou' em 21 provas na F1 entre 1988 e 1990, a Spirit fez pior: 0 pontos em 23 GPs entre 1983 e 1985. De todo modo, no segundo caso o nome é mais 'ousado': vem de um painel publicitário tipicamente japonês em Tóquio para o fornecedor de pneus da equipe, a Bridgestone. O slogan era ‘Come Racing Spirit’ ('Vem, Espírito das Corridas', em tradução livre). Uma frase de impacto um pouco tosca que caiu no gosto de um dos fundadores do time inglês, John Wickham.
Menção honrosa: 'BMW Sauber F1 Team-Ferrari'
Photo by: Sutton Images
Nick Heidfeld, BMW Sauber C29-Ferrari
Na verdade, o nome acima não foi o oficial da escuderia em 2010: a nomenclatura registrada não tinha o "Ferrari". Mas a menção é válida pelo curioso episódio da 'junção' de duas montadoras gigantes da época, embora uma estivesse de saída: com a crise econômica do fim dos anos 2000, a BMW optou por sair da F1 e vendeu a equipe de volta para Peter Sauber, que refez seu acordo de motores anterior com a Ferrari. Mas, por questões burocráticas, a BMW seguiu no nome. Esquisito...
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