A aprovação da Lei da Estabilidade no último dia 22, na Itália, pode ameaçar o futuro do Grande Prêmio de Monza de Fórmula 1. Nesta terça-feira, parlamentares italianos admitiram que o corte de impostos e de investimentos públicos poderão resultar no cancelamento da tradicional prova do calendário mundial da categoria.
[publicidade]“A Lei da Estabilidade penaliza Monza e seu autódromo, colocando em risco o futuro do GP de F1”, garantiu o político Fabrizio Sala, que se apega aos números para expor as boas chances de Monza sair do calendário.
A nova lei aprovada pelos deputados no último dia 22 prevê um corte de R$ 58,9 milhões em impostos e uma redução de R$ 48,9 milhões em despesas públicas. Todas as áreas (país, municípios e regiões) serão atingidas com os menores números.
Em relação ao GP, de acordo com o jornal ‘La Stampa’, a isenção de impostos de uma quantia de R$ 65,2 milhões dificultaria a realização da corrida a partir de 2016. Os organizadores, no entanto, lutam para evitar a saída do tradicional circuito.
“O nosso comprometimento é o de encontrar recursos necessários para manter a prova”, disse o ex-piloto Ivan Capelli, integrante do time de gestores do autódromo desde este ano.
Se o futuro de Monza atingiu um nível de incerteza por conta de uma lei italiana, Bernie Ecclestone já possuía dúvidas sobre a viabilização da corrida pelos próximos anos.
O chefão da F1, no último mês de julho, ameaçou tirar a prova de Monza a partir de 2016, já que a corrida se tornou ‘um desastre comercial’, segundo Bernie Ecclestone.
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José Edgar de Matos
Fórmula 1
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