Últimas notícias

Di Grassi: "Com patrocínio, chance de voltar é alta"

Enquanto busca vaga para pilotar como titular em 2011, brasileiro segue trabalho privilegiado como test-driver da Pirelli

Lucas di Grassi testa Pirelli

"Estou com muito trabalho, mas é bom voltar à F-1 de novo". Assim, Lucas di Grassi avalia sua participação na temporada 2011 da categoria, que acontece nos bastidores.

O paulista, que disputou o campeonato passado pela Virgin, perdendo a vaga por problemas financeiros, vê a chance recebida para ser piloto de testes da Pirelli como primordial para suas chances em 2012, ano em que pretende retornar como titular.
 
"Minha intenção é voltar à F-1 no ano que vem, mas estamos dependentes de patrocínio. Perdi minha vaga por motivos financeiros; agora, estou tentando para o ano que vem", comenta o piloto ao programa "Fórmula Jovem Pan", da Rádio Jovem Pan.
 
"Neste momento, meu trabalho como piloto de testes é o melhor possível, me dá melhor imagem, pois testo um carro de F-1 em dia e ando milhares de quilômetros trabalhando com os pneus. Estou começando a conversar com alguns times, existe uma procura bem inicial. Se eu conseguir alguns patrocínios no Brasil, a probabilidade de voltar é alta", destaca.
 
Enquanto negocia, Di Grassi testa um F-1, um privilégio que é só dele, uma vez que os treinos estão proibidos para as equipes participantes do Mundial. E não são poucos os testes: o brasileiro avalia constantemente cada nova atualização dos pneus, que são uma das peças principais para a emoção atual da categoria. Lucas conta um pouco mais de seu trabalho:
 
"O carro é um modelo 2009/2010 da Toyota adaptado. Não tem DRS ou Kers, mas não influencia. A performance do carro é muito boa, pois isso é necessário para os testes. Afinal, temos de considerar desde as equipes pequenas até as grandes. O trabalho dos pneus é um pouco diferente do feito no fim de semana de GP. A gente visa performance e rendimento. É um teste longo, bastante físico, e o que limita é a quantidade de pneus disponível."
 
"A gente testa o quanto precisar, são treinos bem longos, de muitos quilômetros. O preparo físico tem que estar em dia. A gente nunca dá uma fritada ou tenta estragar o pneu, ir até o limite. Hoje, o nível de tecnologia é avançado na F-1 e tem muitos sensores no carro que determinam a vida do pneu e o que precisa ser testado. É importante ser constante e rápido, com boa avaliação, para podermos comparar diversos jogos e pneus", completou.

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior "Não estou aqui para perder", diz Vettel
Próximo artigo Correndo em casa, Alonso quer encerrar maré de azar

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil