Diretor da Williams elogia Raikkonen, mas desconversa sobre 2012
Adam Parr afirmou que "todos gostariam" de ver o finlandês de volta, enquanto Barrichello cobra diálogo
O diretor da Williams, Adam Parr, deixou claro o interesse da equipe pela volta de Kimi Raikkonen à F-1, mas se recusou a dar maiores detalhes sobre uma possível contratação para 2012. Em entrevista acompanhada pelo TotalRace, Parr destacou a qualidade do piloto finlandês.
“É um dos pilotos mais talentosos que passou pela F-1 recentemente e tenho certeza que de todos gostariam de vê-lo de volta.”
Na coletiva oficial da FIA, o dirigente desconversou. Perguntado também pela mídia finlandesa se Raikkonen teria alguma chance na equipe, Parr afirmou que “no momento, não há ninguém que possa responder isso. Nossos pilotos são Pastor e Rubens. Se e quando mudar alguma coisa, faremos um anúncio.”
Por outro lado, Rubens Barrichello reclamou da falta de diálogo a respeito de seu futuro.
“Meu futuro anda obscuro. É um momento difícil, em que as pessoas não estão se comunicando muito e as coisas estão acontecendo atrás das portas e o que eu falei para eles é que não sou menino: estou aqui há 19 anos, mereço respeito e quero saber o que está acontecendo.”
O brasileiro afirmou que só quer ter uma resposta logo, mas garantiu que isso não interfere em seu desempenho na pista.
“Quero poder anunciar o que vou fazer ano que vem. Isso não me perturba agora, não me faz andar mais lento ou mais rápido, mas é negativo para a equipe, para os que me perguntam – parece que estou escondendo alguma coisa, e não estou. Gostaria mesmo de resolver, mas agora é mais um desabafo porque não tenho o que falar sobre meu futuro.”
Parr só se empolgou mesmo para falar sobre a Índia, país que disse conhecer bem.
“Tenho vindo aqui há 20 anos e recomendo que todos vejam o máximo possível porque é um país incrível. Sempre foi um país místico na perspectiva do Ocidente, devido às cores, à história. É tudo muito variado. Um erro fácil de cometer é comprar coisas aqui e quando volta para a Inglaterra percebe que é colorido demais porque é um país encantador.”
(colaborou Luis Fernando Ramos, da Índia)
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