Ecclestone diz que calendário apertado é culpa do Bahrein
"Volta ao mundo" com sete provas, do Japão ao Brasil, em menos de dois meses, teria sido resultado de pedido do governo barenita
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As equipes não ficaram nada satisfeitas com o calendário proposto por Bernie Ecclestone para a temporada de 2012 da F-1, mas o homem que dá as cartas nos direitos comerciais da categoria avisou que a culpa é do Bahrein.
O principal problema da proposta são as sete corridas em apenas dez semanas, na parte final do ano, disputadas em diversos continentes. A fase normalmente trabalhosa do ano, com GPs no leste asiático, no Oriente Médio e no Brasil, ganhou mais um desafio: o GP de Austin, nos Estados Unidos, que teve sua estreia transferida de junho para novembro.
De 23 de setembro a 25 de novembro, o “circo” terá de se deslocar por Cingapura, Japão, Coreia do Sul, Adu Dhabi, Bahrein, Estados Unidos e Brasil.
“A data de Austin é o problema, porque não há voos diretos de lá para São Paulo”, afirmou ao jornal britânico Financial Times.
“O que causou o problema no calendário é o Bahrein, porque deveria ser um dos primeiros e eles não quiseram. Agora tive de detonar todo o calendário”, prosseguiu Ecclestone.
A novela do Bahrein começou em fevereiro, quando uma crise política causou o adiamento do GP deste ano, que deveria ter marcado o início do campeonato, em março. Após várias tentativas de remarcar a prova, o evento foi cancelado em junho.
De acordo com Ecclestone, o governo barenita pediu mais tempo para reorganizar o país e, por isso, teve sua data transferida para o final do campeonato, entre os GPs de Abu Dhabi e Austin. Porém, de acordo com a organização da prova no país, a mudança aconteceu por outro motivo. “Devido às altas temperaturas de nosso verão, novembro é o melhor mês para nós.”
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