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Emerson Fittipaldi vê Pietro na F1 em “dois ou três anos”

Bicampeão mundial da F1 pede que empresas brasileiras apoiem mais o esporte

Emerson Fittipaldi
Marco Silva, Emerson Fittipaldi
Chase Carey, Chief Executive Officer and Executive Chairman of the Formula One Group and Emerson Fit
Emerson Fittipaldi
Chase Carey, Chief Executive Officer and Executive Chairman of the Formula One Group and Emerson Fit
Emerson Fittipaldi
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Emerson Fittipaldi

Assim que Felipe Massa anunciou aposentadoria da Fórmula 1, foi constatado que o ano de 2018 será o primeiro em que o grid da categoria teria a ausência de um piloto brasileiro, desde 1970. O primeiro a fazer parte da sequência com presença brasileira foi Emerson Fittipaldi, que esteve presente na despedida de Massa de Interlagos.

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com Brasil, Fittipaldi lamentou o fato do país não ter conseguido manter ao menos um nome para o próximo campeonato, além de fazer um apelo.

“É muito triste não ter um brasileiro, depois de quarenta e tantos anos”, afirmou Emerson. “Acho que não há um culpado, tem a falta de incentivo ao automobilismo nacional.”

“Vou te dar um exemplo que é um fato: a Petrobras patrocinou a Williams por 10 anos sem colocar um piloto brasileiro na F1. Não fez uma escada, de pegar um garoto do kart e levar para a F1, então agora estamos pagando o preço, não tem milagre.”

“Na vida você tem que trabalhar para conseguir. Quero aproveitar a oportunidade para pedir aos empresários e até o governo, que ajudem mais o automobilismo para termos um representante.”

Pietro Fittipaldi

Quem vem seguindo as categorias de base do automobilismo e tem como objetivo principal estar na F1, é Pietro Fittipaldi, neto de Emerson. O jovem de 21 anos terá a oportunidade de conquistar o título da Fórmula V8 3.5 no próximo fim de semana, no Bahrein, chegando à rodada dupla final 10 pontos à frente de Matevos Isaakyan.

Com a conquista ou não, Emerson deu uma pista de quando poderemos ver seu neto no paddock da Fórmula 1 como piloto.

“É difícil dizer, mas acho que em dois ou três anos, ele terá grandes chances. Ele está muito bem preparado. Se ele vencer a Fórmula V8 3.5 serão quatro títulos em cinco anos em campeonatos difíceis.”

“Ele entrega campeonato, o que é muito importante, sob pressão ele pilota muito bem. No México ele conseguiu duas poles e duas vitórias. Toda a imprensa mexicana, todo mundo estava em cima, então ele é um piloto que entrega campeonato, o que é muito importante para nós.”

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