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Fórmula 1 GP do Brasil

Equipe médica do GP do Brasil simula resgate de piloto

Equipe comandada pelo dr. Dino Altmann ensaiou procedimento de extração de piloto do carro após um acidente

Simulação de resgate

A equipe comandada pelo dr. Dino Altmann, diretor médico do GP do Brasil de Fórmula 1 e vice-presidente da Comissão Médica da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), ensaiou neste sábado, no autódromo de Interlagos, o procedimento de extração de piloto do cockpit após um acidente. Foi a primeira vez que o exercício contou com o halo instalado no carro.

“Tudo funcionou bem. A equipe está preparada e consciente da responsabilidade”, disse Altmann.

A simulação foi realizada no cockpit da FIA já equipado com o halo que foi enviado no começo do ano. Outra novidade foi o uso do AutoPulse, um dispositivo portátil de reanimação cardiopulmonar (RCP) automatizado e alimentado por bateria.

“A segurança e o rápido atendimento dos pilotos são uma preocupação permanente da FIA. Isso evolui de ano para ano” completou o médico.

Os fiscais de pista também participaram do simulado sob o comando do diretor de prova. Felippe Biazzi. “A equipe trabalha junto há um bom tempo e isso assegura um resultado positivo”, disse Biazzi.

Neste ano, o Autódromo de Interlagos terá novidades na pista, como as faixas amarelo limão nos dois lados da reta de chegada, uma medida sugerida pelo departamento de engenharia do GP do Brasil.

“Essa cor é a que permite a melhor visão de profundidade em caso de neblina ou chuva. Já é utilizada em rodovias e aeroportos”, disse Luis Ernesto Morales, engenheiro-chefe do GP do Brasil. Se tiver eficiência comprovada, a FIA poderá recomendá-la para outros autódromos da mesma forma que ocorreu com as ranhuras na pista para escoamento da água, criadas antes em Interlagos.

No GP deste ano, novas ranhuras (grooves) foram feitas na reta de chegada, junto às posições do grid, para permitir que a água, em caso de chuva, não ofereça qualquer risco aos pilotos. O local foi escolhido com base no acidente com a Ferrari de Kimi Raikkonen, no GP do Brasil de 2016.

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