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Equipes da F1 com sede no Reino Unido intensificam ajuda tecnológica contra coronavírus

Sete times da F1 com sede na Grã-Bretanha trabalham para ajudar governo britânico no combate ao coronavírus, reunindo recursos no “Projeto Pitlane”

Alex Albon, Red Bull Racing RB16

Red Bull, Racing Point, Haas, McLaren, Mercedes, Renault e Williams, com seus respectivos braços tecnológicos, estão respondendo ao pedido do governo do Reino Unido por ajuda na produção de equipamentos médicos urgentemente necessários.

Isso inclui a fabricação de ventiladores ou peças que são cruciais no desenvolvimento de equipamentos para as pessoas que sofrem de desconforto respiratório agudo causado pelo Covid-19.

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A cooperação das equipes foi anunciada pela primeira vez na sexta-feira passada, e o último comunicado da F1 explica que, na semana seguinte, o coletivo "fez progressos significativos na definição e coordenação de sua resposta ao pedido de assistência do governo do Reino Unido.”

A F1 anunciou agora que o “Projeto Pitlane” trabalhará para fornecer assistência em três áreas principais.

"Esses fluxos de trabalho variam, desde a engenharia reversa dos dispositivos médicos existentes, para auxiliar no dimensionamento da produção dos projetos de ventiladores existentes como parte do consórcio VentilatorChallengeUK, até o rápido design e fabricação de protótipos de um novo dispositivo para certificação e produção subsequente", diz o comunicado.

"Em cada caso, o Projeto Pitlane reunirá os recursos e as capacidades de suas equipes membros da melhor maneira possível, se concentrando nas principais habilidades da indústria da F1: design rápido, fabricação de protótipo, teste e montagem.”

"A capacidade única da F1 de responder rapidamente aos desafios tecnológicos e de engenharia permite que o grupo agregue valor à resposta mais ampla do setor de engenharia.”

"O foco do Projeto Pitlane agora será coordenar e responder aos desafios claros que foram definidos.”

"As sete equipes continuam prontas para apoiar em outras áreas que exigem respostas rápidas e inovadoras aos desafios únicos impostos pela pandemia de coronavírus."

Entende-se que a própria F1 também está trabalhando como parte da iniciativa, com Pat Symonds e sua equipe técnica envolvidos no processo.

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina e Espanha também foram suspensas, com adiamento. No momento, o GP da França é o primeiro da temporada. Mas o multicampeão Valentino Rossi acredita que as etapas de França e Itália dificilmente serão realizadas na data inicial
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram suspensos.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado. No momento, o GP do Canadá está marcado para ser o primeiro da temporada, no meio de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada.
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato de 2020 começa com o GP de Indianápolis, no circuito misto do Indianapolis Motor Speedway.
Ainda não há nada definido sobre as 500 Milhas de Indianápolis.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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