Equipes da F1 "não podem perder tempo" nos testes

Com a proposta de expansão do calendário da Fórmula 1 para até 25 corridas em um ano, a categoria precisou realizar modificações no formato atual da temporada. Para reduzir custos e minimizar o impacto no pessoal envolvido com o campeonato, os testes de pré-temporada em Barcelona foram reduzidos em dois dias, de oito para seis.

Para o piloto da Haas e representante da Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA), Romain Grosjean, essa mudança pode criar uma certa tensão para as equipes. A própria Haas afirmou que precisa tirar o máximo de informações possíveis sobre o carro de 2020 após os problemas enfrentados no ano passado.

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"É uma grande mudança, uma grande diferença", afirmou Grosjean ao Motorsport.com. "Basta um clima desfavorável para você perder um dia inteiro de testes. No ano passado, tivemos muitos problemas elétricos e na realidade era apenas um negócio pequeno que estava atrapalhando, mas foi o suficiente para nos tirar da pista por uma manhã inteira. Agora, não podemos nos dar ao luxo de passar por isso novamente".

"Temos que ter o carro funcionando. Temos que pilotar e levar ao limite um pouco, em todas as circunstâncias possíveis, para estarmos prontos para agir nas corridas".

O diretor executivo da Renault, Marcin Budkowski afirmou que, com poucos dias de teste, é importante que as equipes minimizem a possibilidade de surpresas.

"Certamente quando você tem seis dias de teste, você não quer descobrir problemas", ele explicou. "Eu acho que o mesmo com o motor. De qualquer modo, é pouco. Você sabe que se tiver um problema grande em Barcelona terá apenas duas semanas antesde mandar os carros para Melbourne".

"Isso coloca mais pressão e você realmente quer uma boa quantidade de testes, de dados sobre aerodinâmica, de corrida, de pneus. Temos seis dias para fazer isso ao invés de oito. E sem testes dentro da temporada durante o ano, então isso é significante em termos do que pode ser feito ou não".