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Ericsson: Desvantagem de peso me custa 0s4 a Wehrlein

Por ser alto, piloto sueco acredita que estatura o tem prejudicado na comparação direta com o alemão

Marcus Ericsson, Sauber C36 and Pascal Wehrlein, Sauber C36
Marcus Ericsson, Sauber C36
Marcus Ericsson, Sauber C36
Marcus Ericsson, Sauber C36
Marcus Ericsson, Sauber C36
Marcus Ericsson, Sauber C36 and Pascal Wehrlein, Sauber C36
Marcus Ericsson, Sauber C36 and Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team RS17
Marcus Ericsson, Sauber C36
Marcus Ericsson, Sauber on the drivers parade
Marcus Ericsson, Sauber and Pascal Wehrlein, Sauber sign autographs for the fans
Marcus Ericsson, Sauber

Muitas equipes de Fórmula 1 lutaram para deixar seus carros de 2017 no limite do peso, especialmente porque novas peças de desenvolvimento aerodinâmico foram adicionadas ao carro nesta temporada.

A Mercedes teve que tirar bastante peso de seu carro no início do ano, e Valtteri Bottas revelou após o GP da Malásia que o time também remove sensores do carro depois dos treinos da sexta-feira devido a preocupações com o peso.

Na outra ponta do grid, a Sauber estima que tem um excesso de peso de quatro a oito quilos no carro de Marcus Ericsson neste ano, e Ericsson diz que a desvantagem em relação a Pascal Wehrlein cresceu recentemente por conta disso.

Wehrlein marcou cinco pontos até agora em 2017, enquanto que Ericsson não pontuou. O alemão também lidera por 9 a 4 na batalha de classificações da equipe – embora o intervalo de ritmo puro médio entre os dois pilotos seja de 0,049%, o menor entre todos os times do grid.

"Nós estivemos perto, mas ele tem bons números, o que eu realmente não gosto", disse Ericsson. "Também é difícil para mim com a desvantagem do peso”.

"No início do ano, era um pouco menos, mas nas últimas quatro ou cinco corridas a diferença é de 10 kg.”

"Isso significa muito tempo de volta em cada volta em cada pista. Geralmente dizem que são 0s3 ou 0s4 por volta com 10 kg a mais."

Ericsson diz que tenta perder peso, mas reconhece que "esse é o problema de ser alto".

"Isso dificulta", acrescentou. "Minha referência é o ritmo de Wehrlein, e eu preciso vencê-lo o máximo que puder”.

"Já faz muitos anos que estou na F1, onde sempre estive no pior carro. É difícil mostrar suas habilidades, e isso também torna mais difícil conseguir um lugar melhor."

Sauber é a melhor opção para ficar na F1

Ericsson está ansioso para subir no grid depois de três temporadas com a Sauber, mas admite que permanecer na equipe por um quarto ano agora é sua melhor chance de ficar no grid em 2018.

Sua administração entrou em contato com a Williams, mas o Motorsport.com entende que quatro pilotos estão em disputa pelo assento de Felipe Massa, incluindo Pascal Wehrlein, mas não Ericsson.

A menos que Ericsson possa de alguma forma forçar uma ida para Toro Rosso, sua única esperança agora é que a Ferrari não coloque na Sauber Charles Leclerc e Antonio Giovinazzi em 2018.

"A Williams parece menos provável para mim e a Sauber é provavelmente a opção mais forte no momento", confirmou Ericsson. “Sempre há pessoas tentando tirar o seu lugar e sempre haverá”.

"Nós estamos olhando um pouco para assentos diferentes, o que acho que todos os que não têm contrato para o próximo ano devem estar fazendo.”

"No momento nada está feito. Meu gerenciamento está trabalhando duro nisso e vemos que existem algumas opções."

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