Ex-diretor da Minardi pede permanência da Marussia na Fórmula 1
Segundo Giancarlo Minardi, encurtamento do grid pode trazer consequências para grandes escuderias
[publicidade]"A rejeição à Marussia é um comportamento absurdo e antidesportivo. Se você se livrar das duas Cinderelas (Marussia e Caterham), isso significa o encurtamento do grid. Portanto, a última linha será ocupada por equipes com orçamentos e ambições muito maiores, com consequências comerciais", analisou.
Minardi acrescentou que a situação atual o faz lembrar de meados dos anos 1990, quando discursava nos bastidores da Fórmula 1 sobre a importância das equipes pequenas.
"Em 1996, no GP do Japão, eu, na esperança de conseguir fundos para o futuro, argumentei que, sem as equipes com grande paixão e dinheiro limitado, as grandes escuderias estariam inevitavelmente nas últimas filas. E eles não querem esperar anos para crescer, já que têm objetivos comerciais e de imagem para atingir a curto prazo", disse.
A última temporada da Minardi na Fórmula 1 foi a de 2005. Em seguida, a Red Bull comprou todo o patrimônio da escuderia italiana e a transformou na Toro Rosso.
Em vinte anos de história, a Minardi acumulou 346 corridas, 38 pontos, uma largada na primeira fila e uma vasta coleção de erros nas pistas.
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