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Ex-ferrarista: "Vettel levou Ferrari aonde Alonso não pôde"

Piloto da escuderia de Maranello em 1992 e comentarista atualmente, Ivan Capelli acredita que período de Vettel já possa ser comparado ao de Schumacher

Ivan Capelli, President do ACI Milano
Ivan Capelli
Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T
Fernando Alonso, McLaren with his girlfriend Lara Alvarez
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T
Sebastian Vettel, Ferrari with Britta Roeske, Ferrari Press Officer
Sebastian Vettel, Ferrari with the media
Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T

Ganhando três corridas em seu primeiro ano pela Ferrari após um 2014 sem nenhuma vitória e apenas dois pódios para os italianos, Sebastian Vettel conquistou o coração de todos os ferraristas. Não só pelo sucesso dentro da pista, mas também por suas comemorações incontidas no rádio, já mostrando uma aptidão bastante avançada no italiano.

Substituindo Alonso, que nesta temporada voltou para a McLaren, o tetracampeão trouxe de volta para a Ferrari um ambiente mais leve. Pelo menos é isso que acredita o italiano e ex-piloto da equipe em 1992, Ivan Capelli.

“Acho que Sebastian levou a Ferrari ao mesmo clima que tínhamos há alguns anos, quando Michael Schumacher estava lá”, falou o comentarista da TV italiana Rai com exclusividade ao MOTORSPORT.COM.

“Porque Sebastian, assim como Michael, é uma pessoa muito bem organizada e quer o melhor da equipe. Ele trouxe para a Ferrari o mesmo tipo de organização mental.”

“Fernando era um grande entusiasta da equipe, mas não gerava ao time provavelmente o clima certo para trabalhar. Sebastian é uma pessoa que realmente ama estar na Fórmula 1. Ele compartilha este sentimento com a equipe, e conseguiu levá-los a uma situação muito competitiva agora. Hoje temos a Mercedes na frente e a Ferrari logo atrás.”

“Acho que esta é a principal diferença deles dois. Sebastian é uma pessoa que trabalha muito mais diariamente com o time. Ele permanece muito tempo em Maranello.”

“Ele quer ser parte de tudo pessoalmente na fábrica e no simulador. Isso pode não estar tendo um grande efeito na performance agora, mas está dando ao time muita confiança. Os engenheiros têm o piloto mais importante da equipe sendo parte deste processo de desenvolvimento.”

Para ele, Vettel foi parte significativa no salto técnico dado pela Ferrari de 2014 para 2015. “Eu acho que sim”, opinou.

“Neste ano tivemos uma mudança gradativa do método de trabalho. Em como eles passaram a gerir treinos livres dentro do final de semana e a preparação para a corrida. É uma visão diferente. Acho que neste inverno eles vão melhorar isso.”

“A Ferrari terá uma mudança radical no design do carro. A parte mais importante será a suspensão dianteira, que voltará a ser push rod (com a barra estabilizadora transversal se conectando à roda de cima para baixo). Ser o único carro com pull rod (o contrário, solução usada pela equipe desde 2012) na F1 atual é bem estranho.”

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